O Projeto Itiúba da Várzea de Porto Real do Colégio, empregava muitas famílias, no plantio de arroz irrigado. Hoje no projeto, planta cana-de-açúcar, financiada por usineiros, empregando temporariamente poucas pessoas. O arroz irrigado exigia muita mão-de-obra, na semeadura, arracar plantas, plantação, corte e batimento. As pessoas não tem onde trabalhar, alguns homens viajam fora da aldeia para ganhar o salário. Aqueles que são pedreiros, carpinteiros e armadores vam procurar nas empressas da construção civíl. As roças a FUNAI, dar uma tarefa de terra arada, por família, 7 Kg de milho e de feijão, esse é o Programa da Agricultura, feito pelo órgão indigenísta, para as aldeias de Alagoas. O desemprego é visível, homens jogando barálho, dominó, assistir televisão virou rotina, por não ter o que fazer. A sorte de muitas famílias de casais, são os velhos aposentados do INSS, que ajudam os netos, na alimentação. A olaria faliu, os tijolos manuais, perdeu mercado para os blocos da cerâmica. Trimestralmente vem as feiras da CONAB, 50 Kg de alimentação. O PETI ( Programa de Erradicação do Trabalho Infantil ), atende muitos meninos e jovens, que estudam na escola da tribo. O Bolsa Família, programa social do Governo Federal também atendem pessoas abaixo da linha da pobreza. As associações de desenvolvimento comunitário, faz um trabalho social, na implantação de projetos de subsistência, financiamento do PRONAF ( Programa Nacional da Agricultura Familiar ). Isso explica como a comunidade indígena, sobrevive na luta constante, com as mudanças da ordem econômica, políta que ocorre no mundo, chega no nível local até as aldeias. Nhenety Kariri-Xocó.