A estrada da minha aldeia está terrível, buracos que todos os dias têm aumentados, ônibus escolar que não tem recebido supervisão da secretaria da educação do estado e quem mais sofre são os alunos indígenas.

O motivo que as estradas não são consertadas devido à discriminação dos gestores do município de Pau Brasil só por que somos índios, a esfera estadual já tem conhecimento de nossa situação, mas o que esses políticos, que na maioria são mentirosos querem é roubar o nosso único arma que é o volto, com promessas mentirosas. Sou pai de três filhos, tenho 2 estudando, moro em Água Vermelha que fica uma distancia de 25 Km do colégio na aldeia Caramuru, entretanto a maioria das crianças da 1ª        há 4ª série, vão pegar o ônibus 6 horas da manhã, algumas não tomam café direito, outras nem toma café de manhã. Enfrentam lamas, por que a maioria não tem botas, o que faz que muitos peguem resfriado nesse período de chuva. Quando a crianças sair nós pais ficamos muito preocupados e com uma forte dor no coração, na realidade é um desespero nosso. As crianças Pataxó Hãhãhãe estão sofrendo bastante. O fato que aconteceu ontem meu filho foi estudar junto com outros colegas, no colégio do Caramuru, a aula foi rápida e então ficou andando no colégio até os outros alunos ser liberados, a merenda foi um copo de suco e meio pacote de biscoito de sal (65 gramas), imagine para uma criança que está com fome se conter com essa regrada merenda, após terminar as aulas começou um novo desafio, voltar para casa. A empresa SETRAN, que tem um contrato de transporte com A Secretaria de Educação do Estado, que todos os anos muda de nome, por exemplo o ano passado se chamava SINAI.  Para conduzir os alunos indígenas da nossa aldeia não tem dado a assistência necessária aos alunos, aqui os ônibus quebram constantemente, e quando isso acontecem quem é o maior prejudicado são os alunos, por exemplo, ontem meu filho que sai junto com um grupo grande de alunos indígenas as 6 horas da manhã só chegou as 14H:40mm em casa, ele mim contou que já estava para entrar em desespero, a mesma realidade dele é a dos demais, hoje cedo o meu filho não queria ir mais estudar, com medo de acidente devidos as péssimas  condições da estradas, e falta de uma merenda escolar de qualidade. Realmente faz com que os pais entram em desespero, por que isso vem acontecendo freqüentemente o que nos deixa mais preocupados.  Objetivo desta Carta:

  • Pedir aos governantes do estado que autorizem o conserto das nossas estradas, já que é um dos fatores que tem mais colocado em riscos a vida de nossos alunos. Quem está dentro do ônibus fica parecendo quando está na montanha russa, a sensação de medo quando se passa nos lugares de auto risco.
  • Melhore a merenda escolar dos alunos, porque a merenda é insuficiente de baixa qualidade nutritiva na maioria das vezes.
  • Reveja o contrato com a empresa SETRAN, pois os transporte precisam de revisão e vistoria do estado, sabemos que essa empresa é muito bem remunerada e por isso precisam nos dá a confiança em andar nesses transporte que quebram muito, também a estradas colaboram com isso.
  • A nossa aldeia os local que acostumam quebrar o ônibus tem sinal de celular, e a empresa  deveriam ter outro ônibus reserva e não deixar a nossa crianças sofrendo nas  estradas, esperando a vinda de um mecânico para consertar o transporte  para depois que todos estão massacrado ser levado de volta para casa, quero ainda dizer que tem crianças pequena que não conseguir voltar para casa de pé é muito longe. A empresa teria duas possibilidades, 1ª mandar outro transporte de imediato socorrer os alunos, ou 2ª providenciar alimentação para as crianças quando as mesmas ficam esperando o mecânico consertar. assim evitaria um as tortura as nossas crianças.

 

Caríssimos Parentes e amigos, faço um apelo para que essa carta chegue até as autoridades competentes para que esse situação repugnante possa ser resolvido, o meu desespero é o que todos os pais de alunos indígenas da minha aldeia  vem passando pela mesmo sofrimento.

Atenciosamente

Fabio Titiá

Pai dos Alunos Fabrício Titiá e de Bruna Titiá