Não bastassem as perseguições diárias contra o povo Truká, que vem sofrendo com as incursões do grupo de extermínio denominado como: “Mamãe Cria e nós mata”, Agora os que tem compromisso em Defender os Direitos humanos e Constitucionais dos povos indígenas também se tornam alvos de perseguições, de abordagens e marginalizações, isso reflete na seriedade do trabalho dessas corporações que vem atuando de forma arbitraria e ao invés de defender a comunidade da ação violenta de narcotraficantes que se perpetua na região, optou por violar os direitos fundamentais do Povo Truká, optou por persegui e intimidar as Organizações serias do País, que vem ao longo desses anos defendendo a causa indígena, defendendo os direitos humanos e Constitucionais dos povos, que resistem na luta pela demarcação e homologação de seus territórios e o livre acesso da sua cultura, é mais um exemplo do processo de marginalização contra o Povo Truká em Cabrobó-PE, pra desarticular o movimento começam a observar os paços das Acessórias, há um ano atrás o Deputado Estadual Izaltino e as ONGs que vieram com ele para um ato publico feito pelo povo Truká em repudio ao Assassinato do Capitão da Aldeia Adenilson (Dena) e seu Filho Jorge de 17 anos executados na aldeia dia 30 de julho de 2005, por policiais acima, na sua saída os mesmos policiais abordaram pessoas da comunidade obrigando a dizer onde estavam o Deputado Izaltino e as Organizações que estavam apoiado os Truká, essa atitude transpõe os rotineiros homicídios e torturas de adolescestes pelo Brasil a fora cometidas por policiais que dizem cumprir as leis e defender a população!!!! Verifica-se principalmente ao desrespeito a diversos direitos garantidos á pessoa humana pela Constituição Federal, pela Declaração Universal dos Direitos Humanos e pela Convenção Americana de Direitos Humanos “Pacto de San José” revelando não apenas as violações ao direito a vida. Mas também aos direitos garantidos as comunidades étnicas, com violações aos direitos sociais, econômicos e culturais das comunidades, freqüentemente agredidas pelo Estado através de sua Policia Militar, Federal, Ciosac e principalmente o serviço de inteligência da Polícia Militar P2.
Nós temos até receio e preocupações em pedimos as autoridades competentes que tomem as devidas providencias, pois no decorrer desse tempo nós e nossos parceiros de luta temos sido perseguido aos olhos da justiça e nada tem sido feito contra esses abusos de poder. Nos resta lutar, lutar, somar forças pra suportar e continuar dizendo não a violência, não a injustiça, não a corrupção. Que o pai Tupã e os encantos de luz nos protejam para continuarmos lutando por um novo país, um novo mundo.

POVO INDÍGENA TRUKÁ