No dia 09 de dezembro de 2008 das 09 horas às 18 horas será feito o credenciamento para os meios de comunicações interessados na cobertura do julgamento e indígenas que irão participar do Julgamento da petição 3388 do Território Raposa Serra do Sol que discute a demarcação da área, iniciado em 27 de agosto deste ano. Para ter acesso ao Plenário, os profissionais da imprensa deverão enviar fax, em papel timbrado, para o número (61) 3322-1431, com as seguintes informações: nome do veículo, nome do profissional com número do documento de identidade e do registro profissional. A confirmação do credenciamento pode ser feita por meio do telefone (61) 3217-4480.
Serão reservadas 30 credenciais para acesso ao Plenário, a serem distribuídas no Edifício-Sede do STF, 2º andar, sala 213, com base na ordem de chegada das solicitações. Também por ordem de chegada será realizada a ocupação das cadeiras na sessão de julgamento. Para cada veículo de comunicação será disponibilizada uma credencial. Todos os veículos devem retirar essas credenciais até as 18 horas do dia 9 de dezembro, já que segunda-feira, dia 8, não haverá expediente no Tribunal.
No dia do julgamento (10), o acesso ao Plenário será pela portaria principal, em frente à Praça dos Três Poderes.
Aos jornalistas e indígenas que não conseguirem lugar dentro do Plenário, poderão dispor de telão instalado no 2º andar do Edifício-Sede, em frente ao Salão Nobre.

Se o Supremo Tribunal Federal seguir o protocolo da casa seguirá o julgamento da ACO – 312 de Nulidades de Títulos do povo Pataxó Hã hã hãe.
Na história do povo Pataxó Hã hã hãe pela luta de retomada de seu território tradicional muitas vidas de lideranças indígenas foram assassinadas por pistoleiros a mando dos latifundiários da região. A terra que é tradicional se tornou mais sagrada ainda com o sangue derramado de muitas lideranças que foram assassinadas e assim irrigaram o solo do território que abrange os três municípios de Itaju da Colônia, Camacan e Pau Brasil.
O que estar sendo julgado não é o território e sim os Títulos Falsos concedidos aos fazendeiros pelo estado da Bahia na década de 70 e 80, agora é hora do Estado da Bahia corrigir seu erro, pois o relator do processo Ministro Eros Grau reconheceu nulos todos os títulos falsos que foram concedidos aos fazendeiros na época, e o Procurador Geral da República também seguiu o voto do relator. A justiça brasileira tem a oportunidade de desfazer o erro cometido contra aos povos Indígenas Pataxó Hã hã hãe, só basta a mesma fazer justiça ao qual compete a si mesma.