Sou filho da natureza
Sou a semente na terra molhada,
A chuva que veio da nuvem,
Eu sou o sereno da madrugada.
Aqui eu vejo mitos, lendas e animais,
A terra mãe que chora que sente,
A dor do fogo. As chamas dos vendavais.
Sou índio eterno poeta, na letra e na melodia,
Feliz quem clama e reza.
Tupã é a paz do meu dia-a-dia.
O sangue que corre na veia,
Do índio forte e corajoso,
Temente na lutas do deus,
Caboclo da selva misteriosa
Eu vejo o vento soprando as palhas
Das palmeiras nativas da terra.
Escuto o bramido do mar no fundo
E o segredo das feras.
Queria que o povo soubesse o quanto
E bom amar a natureza e preserva-la

O meio ambiente florestal.
Por que a vida e tão boa história do tempo real,
Vamos dar as mãos,
E mostrar que somos mais humanos,
Por que tudo isso que você leu
Faz parte do nosso cotidiano.
Deixo aqui meu conselho de amigo,
Parentes e irmãos,
Vamos cuidar da natureza,
Mostrando que somos cidadão.

edesiopataxo@compositor.com

Hemerson Pataxó