A associação dos Acadêmicos Indígenas do Distrito Federal- AAIDF em conjunto com a Universidade de Brasília promoveram a SEMANA INDÍGENA que por sua vez era composta por exposições, danças, rituais, comidas típicas,, debates, exposições de artesanatos, painéis, entre outros.

Muitos estudantes indígenas e não- indígenas, professores, e publico em gral participaram ativamente deste evento que está marcado na história da UNB.

O primeiro dia contou com uma apresentação do estudante indígena Olavo Wapichana, vestido de palitó que representava a cultura dos não indíos (empresários, doutores etc), e com ajuda de uma indígena seu palitó foi trocado por seus trajes tradicionais, até ser finalizado com seu cocal. Dessa forma o estudante indígena iniciou os dois dias de evento com a seguinte frase: “POSSO SER O QUE VOCÊ É, SEM DEIXAR DE SER QUEM SOU!!!” Em seguida estudantes dançaram o Toré – principal dança indígena de algumas regiões do Nordeste, debates, exposições e oficina de pintura corporal também compuseram esse primeiro dia. A noite foi recheada de uma fogueira que a Liderança Alvaro Tukano a representou como a força que está sempre em nossos conhecimentos, e que todo o preconceito fosse jogado naquela fogueira!! E foi assim que todos os presentes fizeram q logo depois dançaram o Parixara (Dança indígena de Roraima) e o Toré.

O segundo dia foi composta por uma dança originada na região do Alto Rio Negro- Amazonas, e foi apresentada pelas indígenas Barés da universidade. Logo em seguida foi dado início a mais um debate que tinha como convidados Alvaro Tukano- Liderança Indígena, Edilson Baniwa- Doutorando em Linguistica UnB e Prof. Arion Rodrigues- Depto Laboratório de Linguas Indígenas. Para finalizar o dia foi oferecido o TEMBI’U (comida, ou o famoso cofee-break indígena), repleto de comidas típicas a todos os gostos!!

E é assim, com muita satisfação que nós estudantes indígenas da universidade de Brasília compartilhamos um pouco do nosso movimento na Universidade de Brasília, dizendo essa semana foi repleta de alegria, companherismo, força e coragem para amplificar nossas raízes dentro de um “sistema leigo” na causa indígena como é as universidades federais do Brasil, e que isso fique de espelho para que outros estudantes, professores possam erguer forças para que nossa rede de luta seja ampliando em todo nosso país!! AIAIAaaa!

Dança do Toré no Restaurante Universitário- UnB

Debates no Anfiteatro 09.

Oficina de Pintura Corporal

Ritual na fogueira- Campus Darcy Ribeiro UnB

Tembi’u

Repercussão:

Tradição indígena ensina comunidade acadêmica a lidar com diferenças

Primeira Semana Indígena da Universidade é marcada pela integração entre universitários

http://www.unb.br/noticias/unbagencia/unbagencia.php?id=3721