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Depois de um tempo suspenso os estudos para a definição das terras indígenas no MS, A Advocacia-Geral da União (AGU) cassou a liminar que suspendia os estudos dos antropólogos nas terras, a pedido do MPF (Ministério Público Federal). A ação foi concedida pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região à Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul).
Em entrevista com um veículo de comunicação o Procurador da Republica em Dourados, Marcos Antônio Delfino de Almeida,disse que as demarcações em Terras Indígenas Guarani Kaiowá em Mato Grosso do Sul irão ocorrer sim.
A fim de evitar possíveis conflitos na região, o procurador adotou medidas para reforçar o policiamento nas reservas, com participação de policia Federal e Militar. Na primeira divulgação das demarcações na região, ouve um alarde muito grande tanto por parte de ruralistas como no meio da mídia local, para incitar a população contra a comunidade indígena indígena, alegavam que, com as demarcações a econômia do estado iam cair substancialmente, e isso alertou não só produtores, mas também o comércio em geral, com isso o preconceito se intensificou ainda mais, na região de Dourados, até cartazes foram colocados em alguns locais, escrito, “Produção sim, demarcação não.
Os estudos compreendem vistoria de áreas em 26 municípios. O governo do estado informou que não irá se pronunciar enquanto não for notificado oficialmente pelo MPF. Agora vamos esperar as possíveis repercussões da noticia no estado, e como os meios de comunicação irão abordar a questão.

Cunha Poty