Na manhã dessa terça 27, os tratores iniciaram a derrubada da mata no interior da reserva indígena Bananal, para a construção do Bairro “sustentável” noroeste.
Cerca de 50 pessoas estão no local para impedir os tratores mas às 13:00 chegaram as viaturas policiais para inibir os indígenas e manifestantes.
Os policiais alegam a legitimidade do ato com base em um TAC (termo de ajustamento de conduta) celebrado sem participação dos indígenas, ibama ou funai.
O MPF no DF, por meio da procuradora Luciana Loureiro, encaminhou ofícios para os orgãos competentes para manter as obras sustadas.
A vigilia continuará, é importante que as pessoas contrárias à esse empreendimento absurdo se mobilizem, quem puder da apoio ir até a reserva para reforçar os parentes que estão na luta em defesa pela reserva Bananal e Santuário dos Pajés. A reserva fica no final da Asa Norte na região central de Brasília – DF.
Os ancestrais dos Pajés da nação Tapuia moravam nessa terra sagrada antes da chegada dos conquistadores colonizadores Português. Em 1969, os pajés Santxiê e Towe recompraram ( valores de 3milhoes de Cruzeiros) dos posseiros brancos as notificações de propriedades legitimados pelo cartório do estado Brasileiro. O objetivo foi resgatar as terras indígenas ancestrais de forma pacifica para não entrar em conflito com os “Diretos ilegítimos das propriedades sobre as terras Indígenas, imposto a força pelos colonizadores”… Mesmo assim, o lobbing político contra os índios, o constrangimento racial histórico da civilização Colonialista Imperialista esta falando mais alto.
A companhia Imobiliária de Brasília-TERRACAP, orgão do GDF (Gonverno do Distrito Federal), quer destruir a reserva indígena bananal para da lugar a um cojunto habitacional o setor noroeste, divididos em 20 superquadras somando 220 blocos de apartamentos alem de mil unidades comercias somando um incremento populacional de 40mil habitantes.
Equipe:
Antônio Kaimbé
Luiz Tukano
Tanielson-PORAN
