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Katuara … “Para Todos Tudo”

 

Lançamos hoje (01/06/2014) nossa dominical “Rádio: Taba Atã: Indígena e Libertária”.

 

Indígena porque somos orgulhosamente Ancestrais e Espiritualmente Índios, respeitando os Encantamentos da Natureza e Anciões dos quais somos corpo e anga (alma).

 

Libertária pois acreditamos numa sociedade tecida nos princípios coletivos e individuais do libertarismo: sem patrões, pátrias/estados e propriedades privadas ditando as vidas. Queremos todas e todos de almas, corpos e vidas livres.

 

Fazemos nossos os princípios do Movimento Indígena Insurgente Zapatista: “Para Todas/Todos Todo!”

 

“Hermanos nosotros nacimos de la noche
en ella vivimos y moriremos en ella.
Pero la luz será mañana para los más.
Para todos aquellos que hoy lloran la noche,
Para quienes se niega el día.
Para todos la luz,
Para todos todo”
(Manifiesto Zapatista en Nagua – Subcomandante Insurgente Marcos)

Tentaremos aos domingos apresentar uma seleção de Músicas/Vídeos/Textos/Filmes/Imagens, em suas variações, relativa aos acontecimentos da vida. Nem sempre, talvez, conseguiremos por causa da luta e do nosso raro acesso à internet.

 

Estamos abertos às contribuições que poderão ser realizadas através de posts e nos comentários. Quem sabe iniciemos um “Guia/Acervo de Músicas, Vídeos, Textos, Filmes e Imagens Indígenas, Culturas Tradicionais e Libertárias”. Sua contribuição é assim mais do que bem-vinda.

 

A “Radio Indígena e Libertária: Taba Atã” é local porque moramos, falamos e lutamos daqui do Território Indígena Tupinambá de Olivença (Ilhéus/Bahia, num espaço que alguns denominam como país chamado Brasil). Entretanto, também é universal como a natureza pois não acreditamos em fronteiras que devam separar/limitar trocas de saberes entre mulheres e homens de espíritos coletivos, livres, naturais e que lutem por uma sociedade igualitária.

 

Por isto pensamos que, indiferente da língua e formas de expressão: “esperanza a través de la música y ser a la vez un elemento motor de la rebelión y de la lucha por un mundo más justo…” (Radio Chango)

 

Awerê!

 

OBS: PRECISAMOS SABER A AUTORIA E CRÉDITOS DA IMAGEM QUE ESCOLHEMOS PARA NOSSA RÁDIO. Alguém, por favor, conhece autoria e localização da imagem?

 

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ASSUNTANDO:

RUMO AO CONGRESSO INTERCULTURAL DE RESISTÊNCIA DOS POVOS INDÍGENAS E TRADICIONAIS DO MARAKÁ’NÀ NO RIO DE JANEIRO: DE 04 À 08/06/2014
https://www.facebook.com/groups/464965640274114/?fref=ts

Hoje (domingo) é dia de buscar Energias Guerreiras entre os Encantados das Matas, Fauna, Mar, Rios, Terra, Ar, Lua, Sol e Céu.

Dia de chamar por Jacy, Tupã, Yara e Nossos Ancestrais: deixar a Anga voar!

 

Hoje é dia de colher Genipapo e Orucum para nossos corpos pintar.

 

A semana que vai entrar na próxima amanhã (02/06/2014) promete demandas!

 

Bora pintar os corpos, as angas, pegar os colares, pulseiras, cocares, tangas, bordunas, lanças, arcos e flechas.

 

Estamos alguns de nós aqui em Olivença (Território Indígena Tupinambá) organizando nossa ida para o Congresso Intercultural de Resistência dos Povos Indígenas e Tradicionais do Maraká’nà – COIREM, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (04 a 08/06).

 

Iremos em quarenta e cinco Indígenas da Olivença Tupinambá (Ilhéus/Bahia) encontrar Parentes de diferentes Etnias, Povo de diversos Movimentos Sociais (Quilombos, Favelas, Lutas Por Moradia, Lutas no Campo, Lutas dos Trabalhadores, entre outros).

 

Vamos todos juntos Ramear em nossos Rituais para nos fortalecer, proteger e discutir propostas para intensificar:

 

– A Luta dos Parentes da Aldeia Maraká’nà;

 

– Exigir Demarcação de Todos os Territórios Indígenas, Quilombolas e Tradicionais;

 

– Fim da Criminalização, Violência e Morte que sofrem os Povos Indígenas, Quilombolas, Tradicionais, das Cidades e Movimentos Sociais;

 

– Não a PEC 215 e Portaria 303 da AGU;

 

– Não ao Sucateamento da FUNAI e a alteração no Processo Demarcatório e consequente nulidade dos processos já encaminhados;

 

– Denunciar a Copa Embusteira – Não Vai Ter Copa

 

“A ÚNICA COPA QUE NOS INTERESSA É A DAS ÁRVORES”.

 

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DENÚNCIA DE ÚLTIMA HORA:
TRÊS INDÍGENAS TUPINAMBÁ FORAM ALVOS DE ESPANCAMENTO POR UM GRUPO DE PESSOAS EM BUERAREMA
In: Campanha Tupinambá

Na tarde de sexta-feira (30) três indígenas – mãe, filho e um primo – tinham ido prestar esclarecimento pela morte do agricultor Juracy Santana, no centro de Buerarema e aguardavam o ônibus para voltar para a aldeia Manaim, na zona rural, quando foram agredidos por um grupo de cerca de 20 pessoas.
De acordo com o G1, um dos índios, de 22 anos, foi atingido por pauladas na região da cabeça, sendo socorrido pela Polícia Militar e levado ao Hospital de Base de Itabuna, onde passou por sutura. No momento do ataque, seu primo conseguiu correr e a mãe do rapaz espancado ficou no local, tentando proteger seu filho e pedindo ajuda.
Após o atendimento médico do jovem espancado, os indígenas foram levados até a aldeia por homens da Força Nacional.

Os suspeitos da agressão ainda não foram identificados.

O Cacique Babau tinha sido preso como suspeito de ser o mandante da morte do agricultor Juracy, sendo solto por falta de provas. Em fevereiro, homens encapuzados invadiram a casa de Juracy, atiraram no agricultor e atearam fogo na casa e em seu veículo. O assassinato desencadeou uma onda de protesto de “supostos” pequenos proprietários rurais, pois os latifundiários acusaram os Tupinambá pelo crime e realizaram ampla campanha de acusação e incitamento da população contra os indígenas. No entanto Juracy não representava nenhuma ameaça real para os Tupinambá, pois não era um latifundiário e nem pistoleiro da região. A ação somente justificou um maior envio das forças policiais, beneficiando diretamente os latifundiários.

A verdade é que os latifundiários continuam em sua campanha de incitamento da população contra os Tupinambá e pedindo para a FNSP permanecer na região para garantir seus interesses contra as retomadas das terras ancestrais pelos indígenas.

A foto do indígena espancado foi retirada de vídeo do G1.

A notícia no G1: http://g1.globo.com/bahia/noticia/2014/05/grupo-de-pessoas

 

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SELEÇÃO MUSICAL: 01/06/2014
(Click no link e/ou copie os endereços para ouvir as músicas e ver os vídeos)

 

Para alegrar, sem perder a força da luta, e tornar nossa caminhada um pouco mais leve, lembrando dos Povos Indígenas localizados em outras nações, deixamos na sequência sete indicações, com variações, de músicas advindas desta latinoamerica e dos indígenas do norteamerica.

 

OBS: na sequência tem as letras por ordem de apresentação das canções.

 

– CANÇÃO 1: “LATINOAMERICA” (CALLE 13)

 

– CANÇÃO 2: “PARA TODOS TODO” (MANU CHAO E SOB COMANDANTE MARCOS)

 

– CANÇÃO 3: “NANA PARA UM NIÑO INDÍGENA” (ISMAEL SERRANO)
http://www.youtube.com/watch?v=k1qcFqpJaFg

 

– CANÇÃO 4: “INDIO TOBA – ANTIGUOS DUEÑOS DE LAS FLECHAS” (TONOLEC)

(Assista também: http://www.youtube.com/watch?v=wARYhe_Dh_k http://www.youtube.com/watch?v=m8f9zUtDD1M – com: Mercedes Sosa y Jairo)

 

– CANÇÃO 5: “MAPUTXE” (FERMIN MUGURUZA)
http://www.youtube.com/watch?v=DDsdCGTfkY0

 

– CANÇÃO 6: “RUMBA DUB STYLE” (OJOS DE BRUJO)

 

– CANÇÃO 7: “BURIED IN TEETH’ – NATIVE AMERICAN” (MARIEE SIOUX)
http://www.youtube.com/watch?v=U9qx7aZjFl0 .
(Assista também: http://www.youtube.com/watch?v=2ZnF8toKiLI)

 

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LETRAS COM MAIS DETALHES SOBRE AS MÚSICAS:

– CANÇÃO 1: “LATINOAMERICA” (Calle 13. Com: Totó La Momposina, Susana Baca & María Rita) http://www.youtube.com/watch?v=DkFJE8ZdeG8

“Soy… soy lo que dejaron
Soy toda la sobra de lo que se robaron
Un pueblo escondido en la cima
Mi piel es de cuero, por eso aguanta cualquier clima
Soy una fábrica de humo
Mano de obra campesina para tu consumo
frente de frío en el medio del verano
El amor en los tiempos del cólera, mi hermano!
Soy el sol que nace y el día que muere
Con los mejores atardeceres
Soy el desarrollo en carne viva
Un discurso político sin saliva
Las caras más bonitas que he conocido
Soy la fotografía de un desaparecido
La sangre dentro de tus venas
Soy un pedazo de tierra que vale la pena
Una canasta con frijoles, soy Maradona contra Inglaterra
Anotándote dos goles
Soy lo que sostiene mi bandera
La espina dorsal del planeta, es mi cordillera
Soy lo que me enseñó mi padre
El que no quiere a su patría, no quiere a su madre
Soy américa Latina, un pueblo sin piernas, pero que camina
Oye!
Coro
Totó La Momposina:
Tú no puedes comprar al viento
Tú no puedes comprar al sol
Tú no puedes comprar la lluvia
Tú no puedes comprar el calor
María Rita:
Tú no puedes comprar las nubes
Tú no puedes comprar los colores
Tú no puedes comprar mi alegría
Tú no puedes comprar mis dolores
Totó La Momposina:
Tú no puedes comprar al viento
Tú no puedes comprar al sol
Tú no puedes comprar la lluvia
Tú no puedes comprar el calor
Susana Bacca:
Tú no puedes comprar las nubes
Tú no puedes comprar los colores
Tú no puedes comprar mi alegría
Tú no puedes comprar mis dolores

Calle 13
Tengo los lagos, tengo los ríos
Tengo mis dientes pa’ cuando me sonrio
La nieve que maquilla mis montañas
Tengo el sol que me seca y la lluvia que me baña
Un desierto embriagado con peyote
Un trago de pulque para cantar con los coyotes
Todo lo que necesito, tengo a mis pulmones respirando azul clarito
la altura que sofoca,
Soy las muelas de mi boca, mascando coca
El otoño con sus hojas desmayadas
Los versos escritos bajo la noches estrellada
Una viña repleta de uvas
Un cañaveral bajo el sol en Cuba
Soy el mar Caribe que vigila las casitas
Haciendo rituales de agua bendita
El viento que peina mi cabellos
Soy, todos los santos que cuelgan de mi cuello
El jugo de mi lucha no es artificial
Porque el abono de mi tierra es natural
Coro
Totó La Momposina:
Tú no puedes comprar al viento
Tú no puedes comprar al sol
Tú no puedes comprar la lluvia
Tú no puedes comprar el calor
Susana Bacca:
Tú no puedes comprar las nubes
Tú no puedes comprar los colores
Tú no puedes comprar mi alegría
Tú no puedes comprar mis dolores
María Rita:
não se pode comprar o vento
não se pode comprar o sol
não se pode comprar a chuva
não se pode comprar o calor
não se pode comprar as nuvens
não se pode comprar as cores
não se pode comprar minha’legria
não se pode comprar minhas dores

No puedes comprar al sol…
No puedes comprar la lluvia
vamos caminando, vamos dibujando x2

Calle 13
Trabajo bruto, pero con orgullo
Aquí se comparte, lo mío es tuyo
Este pueblo no se ahoga con marullo
Y se derrumba yo lo reconstruyo
tampoco pestañeo cuando te miro
para que te recuerde de mi apellido
La operación Condor invadiendo mi nido
Perdono pero nunca olvido
Oye!
Vamos caminando
Aquí se respira lucha
Vamos caminando
Yo canto porque se escucha
Vamos caminando
Aquí estamos de pie
Que viva la américa!
No puedes comprar mi vida…”

CANÇÃO 2: “PARA TODOS TODO” (MANU CHAO E SOB COMANDANTE MARCOS) http://www.youtube.com/watch?v=wcJCD5OZDDQ

“El general en jefe del Ejercito Libertador del Sur Emiliano Zapata – Manifiesto Zapatista en Nagua

Al pueblo de México:
A los pueblos y gobiernos del mundo.

Hermanos:
Hermanos nosotros nacimos de la noche
en ella vivimos y moriremos en ella.

Pero la luz será mañana para los más.
Para todos aquellos que hoy lloran la noche,
Para quienes se niega el día.

Para todos la luz,
Para todos todo.

Nuestra lucha es por hacernos escuchar y el mal gobierno
grita soberbia y tapa con cañones sus oídos,
Nuestra lucha es por un trabajo justo y digno y el mal gobierno compra y vende cuerpos y vergüenza,

Nuestra lucha es por la vida y el mal gobierno oferta muerte como futuro.
Nuestra lucha es por la justicia y el mal gobierno se llena de criminales y asesinos.
Nuestra lucha es por la paz y el mal gobierno anuncia guerra y destrucción.

Techo, tierra, trabajo, pan, salud, educación, independencia, democracia, libertad,
Estas fueran nuestras demandas en la larga noche de los 500 años,
Estas son hoy nuestras exigencias”

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CANÇÃO 3: “NANA PARA UM NIÑO INDÍGENA”
(Autor e Intérprete: Ismael Serrano. Voz femenina: María Isabel Bozzini – Selección de Imágenes: María Bozzini) http://www.youtube.com/watch?v=k1qcFqpJaFg

“Duerme mi cielo,
mi niño eterno, dueño del mundo,
mi corazón.
Despertarás y habrá acabado la larga noche
y su terror.
Vendrá la luz y el amanecer posará en tus labios
la esperanza que sueñan los pueblos originarios.

Sueña Pichiche (*1),
con las praderas donde el manzano
ya floreció,
en esa tierra en que el huinca (*2) aprende
nuestros amores, los que olvidó.
Él allí comprenderá que tu gente quiera romper
las alambradas que cierran la ruta a Peumayen (*3).

Duerme, mi pequeño,
que en el país al que vas dormido
escriben la verdadera historia los vencidos
No temas despertarte,
que la luz que se cuela por el tamiz de tus sueños
alumbra esta noche y limpia el cielo del mundo.
Duérmete y que vuestro sueño custodie el futuro.

Duerme mi wawa (*4),
la Pachamama (*5) besa tu frente y en su interior
guarda su oro negro y volátil, para ofrecértelo a ti, mi amor.
Duerme que un sueño nos salvará de tanto olvido,
y espantará al águila que acecha al puma herido.

Dulce paal (*6),
duerme tranquilo, que aquí a la selva no llegarán
el monstruo con dientes de acero, rencor y escamas y su ley marcial,
que a la tarde llegó un mensajero con pasamontañas
diciendo que traerá música y flores por la mañana.

DICCIONARIO DE PALABRAS ABORÍGENES
1.- Pichiche: Niño en mapuche (indígenas del cono sur).
2.- Huinca: Hombre blanco en mapuche (aunque originariamente era un término para denominar a los ladrones de ganado).
3.- Peumayen: Lugar soñado en mapuche.
4.- Wawa: Niño en quechua y aymara.
5.- Pachamama: Madre tierra en quechua.
6.- Paal: Niño pequeño en lacandón maya.
7 – Indígena: Indígena es un cultismo tomado del latín
indigena, que significaba ‘de allí’ y, por extensión, ‘primitivo
habitante de un lugar, nativo’. Este término está compuesto de indi- (una variante del
prefijo latino in-) y la raíz indoeuropea gen- ‘parir’, ‘dar a luz’,
que también está presente en muchas palabras de nuestra
lengua, como engendrar, gen, genealogía, etc.

CANÇÃO 4: “INDIO TOBA – ANTIGUOS DUEÑOS DE LAS FLECHAS” (Canta: Bando Tonolec) (Esperantaj Subtioloj – Esperanto Subtitles)
http://www.youtube.com/watch?v=oNL7Zc421S0
(Assista também: http://www.youtube.com/watch?v=wARYhe_Dh_k http://www.youtube.com/watch?v=m8f9zUtDD1M – com: Mercedes Sosa y Jairo)

“Indio Toba – Antiguos Dueños de Las Flechas”
“Indio toba
Sombra errante de la selva
Pobre toba reducido
Dueño antiguo de las flechas

Indio toba
Ya se han ido tus caciques,
Tus hermanos chirihuanos,
Abipones, mocovies . . .

Sombra de kokta y noueto
Viejos brujos de los montes
No abandonen a sus hijos
Gente buena, gente pobre . . .

Indio toba,
El guazuncho y las corzuelas,
La nobleza del quebracho
Todo es tuyo y las estrellas.

Indio toba ya viniendo de la cangaye
Quitilipi, aviaterai, caguazu, charadai,
Guaicuru, tapenaga, pirane, samuhu,
Matara, guacara, pinalta,
Matara, guacara, pinalta . . .

Indio toba no llorando aquel tiempo feliz
Pilcomayos y bermejos llorando por mi
Campamento de mi raza la america es
De mi raza de yaguarete
Es la america, es . . .

Toba dueño como antes del bagre y la miel
Cazador de las charatas, la onza, el tatu
Toba rey de yararas, guazupu y aguaras
El gualamba ya es mio otra vez
Otra vez, otra vez . . .”

CANÇÃO 5: “MAPUTXE” (FERMIN MUGURUZA)
http://www.youtube.com/watch?v=DDsdCGTfkY0

“Maputxeak
Maputxeak erran zuen :
Duela asko garela gu
Erran zuen

Emaidazu, eman,
eman artoaren burla
Emaidazu arantzik
gabeko lurra

Hamar korrikalari,
Arauko bizirik !
Hamar bider garaile !
Hamar suge, gazte-uhandre

Iparra, hegoa
Ekia, ilberria
Lehortea, gaua
Haizeak, izarrak

Hegi altua
Uholdetik enparatzeko
Balio izan zuena
Haritz txuria

Gezurra, egia
Andeseko mendilerrotik
Beste aldera
Egia, gezurra

Talisman urdina, Nahuel
Urdin nago esan zuen
Kondore horrek

Premia handiz, premi
Behar dugu hiztegia
Mapudungu-euskara

Mapu=Lurra, Jendea=Txe
Lurraren jendea=Maputxe
Burujabe

Maputxeak erran zuen:
Duela asko garela gu”

http://www.youtube.com/watch?v=DDsdCGTfkY0

CANÇÃO 6: “RUMBA DUB STYLE” (OJOS DE BRUJO)
http://www.youtube.com/watch?v=Oo6tyTji_q0

“Claro el tiro enfrete de tu cara
la rumba tumba ataca se coge al pulmon
Y no se acaba ma
que no la ves
porque nunca avisa oye
y no la ves
porque nunca termina escucha
es el ritmo de la calle
pero que te sube por los pies
y te lleva a la cabeza
es el ritmo de la calle
pero que te sube por los pies
y te lleva a la cabeza
Y ten maquinada con el pico seco
pica y no lo ves y asi quito delito
lo que aqui es pecao o prohibido
yo me lo salto,me rio y lo cuatriplico
Y asi mismo te digo que mis pasos yo decido
bajate de la parra q mi claca aqui no acaba
Un pasito paqui,esquibo ,caigo
Y un pasito pa alla,esquibo ,caigo
Sigue este ritmo que la rumba es pa ti
olvidate de ese cuento cabron no es pa mi
la rumba que se nos lleva
nunca se va acabar
camina p’arriba intentando llegar,tizar
Oye,escucha
rumba ba ba ba…..
oye,que tira tira tirao
rumba ba ba ba…..
Rumba dos mil en tu cara que si
oyela,oye aqui dice asi
Y esta es la rumba dubstyle ohh
oye la rumba dubstyle lelele
esta es la rumba dubstyle ohh
oye la rumba dubstyla
esta es la rumba dubstyle ohh
oye la rumba dubstyla le lelele
esta es la rumba dubstyle ohh
oye la rumba dubstyla
Que yo salgo a la calle y en busca de mi comare
y es que yo salgo a la calle en busca de su rumba
ay despegando con este agil frenetico
y el rumbo de la rumba no se lo lleva el tiempo
y empujando va este ritmo de nadie
toca,toca madera
y muevelo pa que no pare
y es que mira como van las chicas de mi barrio
y es que mira como van los chicos de mi barrio
y el meneillo,meneillo irreverente
conexion de alta tension
es la corriente pa mi gente
ay quien maneja mi barca, quien maneja mi suerte
apaga el movie-line y abandona tu memte
ay quien maneja mi barca maneja mi suerte
apaga el movie-line y abandonate
ay dejate suiguelo,sigueme
bailando el soniquete que te pone del reves
si,y dejate,dejate
toa la gente malaje aqui se va a mover”

CANÇÃO 7: “BURIED IN TEETH’ – NATIVE AMERICAN” (MARIEE SIOUX: Cantora de Origem Indígena Sioux) http://www.youtube.com/watch?v=U9qx7aZjFl0 .
(Assista também: http://www.youtube.com/watch?v=2ZnF8toKiLI)

“Buried in teeth Buried in teeth
Buried in teeth
Can’t tell if I’ve got black roots or braids
Growing out of my head
Grandfathers eating our graves

Buried in teeth
Buried in teeth
Buried in teeth
Can’t tell if I’ve got rivers or veins
Running under my skin
Flowing out over the plains
There’s trapped antennae
All tangled up with these brains
And the spin of cocoons whispers your names

The crash of molars it sifts us downward
Down past the roll of ancient thunder
Down past the delicate bones of bird’s wings
Those that never took the flight of morning
Down past the fossil ferns and antlers
A pack of ghost wolves are going to bring you under
Down past the stomachs filled with berries
Swallowed down into the gut of centuries

Where we’ll petrify
Strong willed, feeble, amber eyed
There’ we’ll petrify
Strong lunged, weary, amber eyed
Strong winged, teary, amber eyed
Amber eyed

Buried in arms
Buried in arms
Buried in arms
Can’t tell if it’s your elbows or twine
All wrapped ‘round my waist
A tangled mess divine
Buried in arms
Buried in arms
Buried in arms
Can’t tell whose triggers are whose
So we’ll pull every one
Firing diamonds at boots

The crash of molars it sifts us downward
Down past the roll of ancient thunder
Down past the delicate bones of bird’s wings
Those that never took the flight of morning
Down past the fossil ferns and antlers
A pack of ghost wolves are going to bring you under
Down past the stomachs filled with berries
Swallowed down into the gut of centuries

Where we’ll petrify
Strong willed, feeble, amber eyed
There’ we’ll petrify
Strong lunged, weary, amber eyed
Strong winged, teary, amber eyed
Amber eyed
Buried in teeth
Buried in arms
Buried in teeth
Can’t tell if those are black holes I spy

Staring down at us
Sucking starlight from our eyes

Buried in arms
Buried in teeth
Buried in teeth
Buried in arms
Buried in teeth
Can’t tell if we’re being eaten alive”

#MobilizaçãoNacionalIndígena #DemarcaçãoJá #FimdaViolênciaContraIndígenas #CopaPraQuem #VemPraRua #CampanhaTupinambá #FimdaCriminalizaçãodeIndígenas e #FimdoAssassinatodeIndígenas #Tupinambá

 

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