10371655_10152404724318168_3601330796838891308_n (1)

APRESENTAÇÃO

 Katuara … “Para Todos Todo”

Esta é a segunda edição (08/06/2014) da nossa dominical “Rádio: Taba Atã: Indígena e Libertária”.

 

Lembrando:

 

Indígena porque somos orgulhosamente Ancestrais e Espiritualmente Índios, respeitando os Encantamentos da Natureza e Anciões dos quais somos corpo e anga (alma).

 

Libertária pois acreditamos numa sociedade tecida nos princípios coletivos e individuais do libertarismo: sem patrões, pátrias/estados e propriedades privadas ditando as vidas. Queremos todas e todos de almas, corpos e vidas livres.

 

Fazemos nossos os princípios do Movimento Indígena Insurgente Zapatista: “Para Todas/Todos Todo!”

 

“Hermanos nosotros nacimos de la noche

en ella vivimos y moriremos en ella.

Pero la luz será mañana para los más.

Para todos aquellos que hoy lloran la noche,

Para quienes se niega el día.

Para todos la luz,

Para todos todo”

(Manifiesto Zapatista en Nagua – Subcomandante Insurgente Marcos)

 

Tentaremos aos domingos apresentar uma seleção de Músicas/Vídeos/Textos/Filmes/Imagens, em suas variações, relativa aos acontecimentos da vida. Nem sempre, talvez, conseguiremos por causa da luta e do nosso raro acesso à internet.

 

Estamos abertos às contribuições que poderão ser realizadas através de posts e nos comentários. Quem sabe iniciemos um “Guia/Acervo de Músicas, Vídeos, Textos, Filmes e Imagens Indígenas, Culturas Tradicionais e Libertárias”. Sua contribuição é assim mais do que bem-vinda.

 

Contribuiram para esta edição: Ana Zabala e Mauricio Pinheiro com suas indicações vídeo-musicais.

 

Aguardamos as suas contribuições e críticas.

 

A “Radio Indígena e Libertária: Taba Atã” é local porque moramos, falamos e lutamos daqui do Território Indígena Tupinambá de Olivença (Ilhéus/Bahia, num espaço que alguns denominam como país chamado Brasil). Entretanto, também é universal como a natureza pois não acreditamos em fronteiras que devam separar/limitar trocas de saberes entre mulheres e homens de espíritos coletivos, livres, naturais e que lutem por uma sociedade igualitária.

 

Por isto pensamos que, indiferente da língua e formas de expressão: “esperanza a través de la música y ser a la vez un elemento motor de la rebelión y de la lucha por un mundo más justo…” (Radio Chango)

 

Awerê!

 

OBS: PRECISAMOS SABER A AUTORIA E CRÉDITOS DA IMAGEM QUE ESCOLHEMOS PARA NOSSA RÁDIO. Alguém, por favor, conhece autoria e localização da imagem?

 

 

……………………………………………..

 

 

ASSUNTANDO:

URGENTE: COM A RETIRADA DA FORÇA NACIONAL DO MS PARA ATUAR NA COPA, INDÍGENAS ESTÃO SOFRENDO VIOLÊNCIA

Texto publicado em Campanha Tupinambá https://www.facebook.com/LutaIndigena

 

Ontem à noite, o guerreiro Carvalino Kaiowá foi executado com tiros. Anderson Vegas, índio Guarani-Kaiowá, está desaparecido depois de ter sido abordado por policiais civis no distrito de Bocajá.

 

Na semana passada o Cacique Expedito da Silva foi perseguido por uma caminhonete e Valmir Guarani-Kaiowá, genro de Nísio Lopes, foi sequestrado e torturado.

 

Matéria sobre o fato: http://racismoambiental.net.br/2014/06/dourados-guerreiro-guarani-kaiowa-executado-com-dois-tiros-na-cabeca/#.U5OtUX3yKIw.facebook

 

 

POR ISTO REAFIRMAMOS:

 

– Demarcação de Todos os Territórios Indígenas, Quilombolas e Tradicionais;

 

– Fim da Criminalização, Violência e Morte que sofrem os Povos Indígenas, Quilombolas, Tradicionais, das Cidades e Movimentos Sociais;

 

– Não a PEC 215 e Portaria 303 da AGU;

 

– Não ao Sucateamento da FUNAI e a alteração no Processo Demarcatório e consequente nulidade dos processos já encaminhados;

 

 

……………………………………………..

 

 

SELEÇÃO MUSICAL: 08/06/2014

(Click no link e/ou copie os endereços para ouvir as músicas e ver os vídeos)

Para refletir e, as vezes, alegrar, sem perder a força da luta, e tornar nossa caminhada um pouco mais leve, ainda lembrando dos Povos Indígenas localizados em outras nações, deixamos na sequência sete indicações, com variações, de músicas, texto e vídeo advindas desta latinoamerica e do norteamerica.

 

– CANÇÃO 1 – (VÍDEO/TEXTO) – “LOS NADIES” (TEXTO DE EDUARDO GALEANO)

(versão sem legenda, mas com boa definição de imagem)

 

 

– CANÇÃO 2 – CANCION PARA MI AMERICA (DANIEL VIGLIETTI – CANTA: MERCEDES SOSA)

Indicação: Mauricio Pinheiro (Brasil. Porém, dos Povos do Mundo)

 

 

– CANÇÃO 3: “INDIO TOBA – ANTIGUOS DUEÑOS DE LAS FLECHAS” (CANTAM: MERCEDES SOSA Y JAIRO)

Indicação: Ana Zabala (Argentina. Porém, dos Povos do Mundo)

 

 

– CANÇÃO 4: SILVIO RODRÍGUEZ – CARTA A VIOLETA PARRA (SILVIO RODRÍGUEZ)

Indicação: Ana Zabala (Argentina. Porém, dos Povos do Mundo)

 


– CANÇÃO 5: QUE HE SACADO CON QUERERTE  – LAMENTO MAPUCHE (TEXTO Y MÚSICA DE VIOLETA PARRA)

 

 

– CANÇÃO 6: – PEWMAN ÑI CHAO – CANCIÓN PARA DORMIR A UN NIÑO MAPUCHE (BEATRIZ PICHI MALEN)

 

 

– CANÇÃO 7: WILD CHILD (THE DOORS)      

 

 

 

……………………………………………..

 

 

LETRAS COM MAIS DETALHES SOBRE AS MÚSICAS:

 

– CANÇÃO 1 – (VÍDEO/TEXTO) – “LOS NADIES” (TEXTO DE EDUARDO GALEANO)http://www.youtube.com/watch?v=pEkyblfn6o0(versão sem legenda, mas com boa definição de imagem)

“Sueñan las pulgas con comprarse un perro

y sueñan los nadies con salir de pobres,

que algún mágico día

llueva de pronto la buena suerte,

que llueva a cántaros la buena suerte;

pero la buena suerte no llueve ayer,

ni hoy, ni mañana, ni nunca,

ni en llovizna cae del cielo la buena suerte.
Los nadies: los hijos de nadie, los dueños de nada.

Los nadies: los ningunos, los ninguneros,

corriendo la liebre, muriendo la vida,

jodidos los nadies, jodidos:

Que no son, aunque sean.

Que no hablan idiomas, sino dialectos.

Que no practican religiones, sino supersticiones.

Que no hacen arte, sino artesanía.

Que no aplican cultura, sino folklore.

Que no son seres humanos, sino recursos humanos.
Los nadies: los hijos de nadie, los dueños de nada.

Que no tienen cara, sino brazos.

Que no tienen nombre, sino número.

Que no figuran en la historia universal,

sino en la crónica roja de la prensa local.
Los nadies: los hijos de nadie, los dueños de nada.

Los nadies: los nada,

los nadies, que cuestan menos que la bala que los mata.

 

Los nadies: los hijos de nadie…

Los nadies: los dueños de nada,

jodidos, jodidos, jodidos, jodidos…

 

Uma Tradução (im)possível

OS NINGUÉNS

“As pulgas sonham em comprar um cão

e os ninguéns com deixar a pobreza,

que em algum dia mágico

de sorte chova a boa sorte a cântaros;

mas a boa sorte não chova ontem,

nem hoje, nem amanhã, nem nunca,

nem uma chuvinha cai do céu da boa sorte.

 

Os ninguéns: os filhos de ninguém, os donos de nada.

Os ninguéns: os nenhuns,

correndo soltos, morrendo a vida,

fodidos e mal pagos:

Que não são embora sejam.

Que não falam idiomas, falam dialetos.

Que não praticam religiões, praticam superstições.

Que não fazem arte, fazem artesanato.

Que não tem cultura, têm folclore.

Que não são seres humanos, são recursos humanos.

 

Os ninguéns: os filhos de ninguém, os donos de nada.

Que não têm cara, têm braços.

Que não têm nome, têm número.

Que não aparecem na história universal,

aparecem nas páginas policiais da imprensa local.

 

Os ninguéns: os filhos de ninguém, os donos de nada.

Os ninguéns: os nada.

Os ninguéns, que custam menos do que a bala que os mata.”

 

Os ninguéns: os filhos de ninguém …

Os ninguéns: os donos de nada,

fodidos e mal pagos.”

(Tradução encontrada em: Glória Sá: http://gloriasa.blogspot.com.br/2011/06/los-nadies-os-ninguens.html)

 

 

 

– CANÇÃO 2 – CANCION PARA MI AMERICA (DANIEL VIGLIETTI – CANTA: MERCEDES SOSA)http://www.youtube.com/watch?v=2FZ3UMnBoXI&feature=share&list=PL7601A6E57A8F2420&index=4.

“Dale tu mano al indio

Dale que te hará bien

Y encontrarás el camino

Como ayer yo lo encontre

Dale tu mano al indio Dale que te hará bien

Te mojara el sudor santo

De la lucha y el deber

La piel del indio te enseñará

Toda las sendas que habrás de andar

Manos de cobre te mostrarán

Toda la sangre que has de dejar

Dale tu mano al indio

Dale que te hará bien

Y encontrarás el camino Como ayer yo lo encontre

Es el tiempo del cobre

Mestizo, grito y fusil

Si no se abren las puertas

El pueblo las ha de abrir

América esta esperando

Y el siglo se vuelve azul

Pampas, ríos y montañas Liberan su propia luz

La copla no tiene dueño

Patrones no más mandar

La guitarra americana

Peleando aprendió a cantar

Dale tu mano al indio

Dale que te hará bien”

 

Uma Tradução (im)possível

CANÇÃO PARA MINHA AMÉRICA

“Dê mão ao índio

Dale vai lhe fazer bem

E encontrar o caminho

Como ontem eu achei

Dê a mão ao índio

Dale vai lhe fazer bem

Molhei o suor sagrado

Da luta e do dever

A pele vai ensinar indiana

Todos caminho a pé para ser

Mãos de cobre irá mostrar-lhe

Todo o sangue você tem que deixar

Dê a mão ao índio

Dale vai lhe fazer bem

E encontrar o caminho

Como ontem eu achei

O cobre é o tempo

Shout sangue e arma

Se as portas não abrem

O povo deve abrir o

América está esperando

Eo século torna-se azul

Pampas, rios e montanhas

Liberação de sua própria luz

A música não tem dono

Enviar padrões mais

Guitarra americana

Combate aprendeu a cantar

Dê a mão ao índio

Dale vai lhe fazer”

 

 

– CANÇÃO 3: “INDIO TOBA – ANTIGUOS DUEÑOS DE LAS FLECHAS” (CANTAM: MERCEDES SOSA Y JAIRO)http://www.youtube.com/watch?v=m8f9zUtDD1M.

“Indio toba

Sombra errante de la selva

Pobre toba reducido

Dueño antiguo de las flechas

 

Indio toba

Ya se han ido tus caciques,

Tus hermanos chirihuanos,

Abipones, mocovies . . .

 

Sombra de kokta y noueto

Viejos brujos de los montes

No abandonen a sus hijos

Gente buena, gente pobre . . .

 

Indio toba,

El guazuncho y las corzuelas,

La nobleza del quebracho

Todo es tuyo y las estrellas.

 

Indio toba ya viniendo de la cangaye

Quitilipi, aviaterai, caguazu, charadai,

Guaicuru, tapenaga, pirane, samuhu,

Matara, guacara, pinalta,

Matara, guacara, pinalta . . .

 

Indio toba no llorando aquel tiempo feliz

Pilcomayos y bermejos llorando por mi

Campamento de mi raza la america es

De mi raza de yaguarete

Es la america, es . . .

 

Toba dueño como antes del bagre y la miel

Cazador de las charatas, la onza, el tatu

Toba rey de yararas, guazupu y aguaras

El gualamba ya es mio otra vez

Otra vez, otra vez . . .”

 

 

 

– CANÇÃO 4: SILVIO RODRÍGUEZ – CARTA A VIOLETA PARRA (SILVIO RODRÍGUEZ)http://www.youtube.com/watch?v=lQc120nOgdI&feature=related.

“Mi siempre bien amada violeta parra:

Supe por una nube tú dirección

Te escribe una guitarra

Que te recuerda con devoción,

Sólo para cantarte, sí,

Cómo va la cuestión

 

Por aquí abajo huelgan las maravillas,

La costumbre deserta de la piedad

Reina la pesadilla

Como suprema divinidad

Ego, fama y dinero, sí,

Bendita trinidad

 

El afortunado

Hace vista gorda

Y el vilipendiado

Carne de la horda

 

Beso a carmen luisa,

Novia de un arcángel

Quiero a la chabela

Y saludo al ángel

 

Las redes tejen sueños para subastas;

La sangre ajena es un efecto especial

La dignidad se gasta

Como la piedra filosofal

El lucro y la codicia, sí,

Forman la patronal

 

Mi querida violeta, mándame aéreos,

Voces de tú universo en evolución,

Para usar tú misterio

Contra las plagas del faraón,

Para que me den fuerzas, sí,

Y una buena canción”

 

 

– CANÇÃO 5: QUE HE SACADO CON QUERERTE  – LAMENTO MAPUCHE (TEXTO Y MÚSICA DE VIOLETA PARRA)http://www.youtube.com/watch?v=Vi0Bo2Ga_eo.

“Lamento mapuche*

 

¿Qué he sacado con la luna

que los dos miramos juntos?

¿Qué he sacado con los nombres

estampados en el muro?

Como cambia el calendario,

cambia todo en este mundo

¡Ay, ay, ay! ¡Ay! ¡Ay!

 

¿Qué he sacado con el lírio

que plantamos en el patio?

No era uno el que plantaba;

eran dos enamorados.

Hortelano, tu plantío

con el tiempo no ha cambiado.

¡Ay, ay, ay! ¡Ay! ¡Ay!

 

¿Qué he sacado con la sombra

del aromo por testigo,

y los cuatro pies marcados

en la orilla del camino?

¿Qué he sacado con quererte,

clavelito florecido?

¡Ay, ay, ay! ¡Ay! ¡Ay!

 

Aquí está la misma luna,

y en el patio el blanco lirio,

los dos nombres en el muro,

y tu rastro en el camino.

Pero tú, palomo ingrato,

ya no arrullas en mi nido.

¡Ay, ay, ay! ¡Ay! ¡Ay!

 

*mapuche: Aborígenes do sul de Chile.

Foi uma das nações autóctone que não aceitou a ocupação e a colonização hispânica no Chile nos séculos XVI e XVII,  inclusive ganhando várias batalhas contra os espanhóis,  liderado pelo cacique famoso de nome Toqui Lautaro,  que uniu várias tribos Mapuches para destruir até as cidades fundadas pelos invasores espanhóis.”

 

Uma Tradução (im)possível

“O que eu ganho da lua que ambos assistiram juntos

O que eu ganho com os nomes escritos na parede

Assim como as mudanças de calendário, então tudo muda neste mundo

Ay Ay Ay Ay Ay

 

O que eu ganho do lírio que plantou no pátio

Não era apenas aquele que estava plantando, mas dois amantes

Jardineiro, o seu jardim não mudou com o tempo

Ay Ay Ay Ay Ay

 

O que eu ganho a partir da sombra da árvore Aromo, em testemunho

E o traço de quatro pés, ao lado da estrada

O que eu ganho de amar você, cravo pouco em flor

Ay Ay Ay Ay Ay

 

Aqui é a mesma lua, e no pátio do lírio branco

Os dois nomes na parede e seu rastro na estrada

Mas você, pomba ingrato, não mais coo no meu ninho

Ay Ay Ay Ay Ay”

 

 

– CANÇÃO 6: – PEWMAN ÑI CHAO – CANCIÓN PARA DORMIR A UN NIÑO MAPUCHE (BEATRIZ PICHI MALEN)https://www.youtube.com/watch?v=QNl9vE9NB94.

“Gumayta puñén may, gumayta puñén may

kupage guru may, kupage guru may

xa pita puñén may, xa pita puñén may

amutugué guru may, xa pita puñén may

amutugué guru may

kupaytá guru may, amutugué guru may

umutugué puñén may, xa pita puñén may,

xa pita puñén may, xa pita puñén may…

 

Lloran los niños, lloran los niños

vinieron los zorros, vinieron

los niños tuvieron miedo

váyanse zorros, váyanse

los niños tuvieron miedo

duerma,niño, duerma

el zorro ya se va”

 

 

– CANÇÃO 7: Wild Child (THE DOORS) https://www.youtube.com/watch?v=YjRQxRREIqk.

All right

 

Wild child full of grace

Savior of the human race

Your cool face

 

Natural child, terrible child

Not your mother’s or your father’s child

Your our child, screamin’ wild

 

(An ancient lunatic reigns

in the trees of the night)

 

With hunger at her heels

And freedom in her eyes

She dances on her knees

Pirate prince at her side

Staring into the hollow idol’s eye

 

Wild child full of grace

Savior of the human race

Your cool face

Your cool face

Your cool face

 

You remember when we were in Africa?

 

Uma Tradução (im)possível

Tudo bem

 

Criança selvagem cheia de graça

Salvadora da raça humana

Seu rosto frio

 

Criança natural, criança terrível

Não é filha de sua mãe nem de seu pai

Nossa filha, gritando selvagemente

 

Um ancião lunático reina

Nas árvores da noite

 

Com fome nos seus calcanhares

E liberdade nos seus olhos

Ela dança de joelhos

Príncipe pirata ao seu lado

Olhando nos olhos vazios do ídolo

 

Criança selvagem cheia de graça

Salvadora da raça humana

Seu rosto frio

Seu rosto frio

Seu rosto frio

 

Você se lembra de quando estávamos na África?”

 

#MobilizaçãoNacionalIndígena #DemarcaçãoJá #FimdaViolênciaContraIndígenas #CopaPraQuem #VemPraRua #CampanhaTupinambá #FimdaCriminalizaçãodeIndígenas e #FimdoAssassinatodeIndígenas #Tupinambá