Pataxó hãhãhãe

 

Acaba o contrato do REDE (TIPO DE CONTRATO DA EDUCAÇÃO) de dois anos, a mais de 12 anos que os professores indígenas Pataxó Hãhãhãe vem lutando por um emprego fixo e que garanta os direitos trabalhistas e que possam  ser tratados como cidadãos. Mais até hoje o governo de estado só estabelecem uns contratos, que a vezes atrasas o pagamento, valor insuficiente para a categoria… o que deixa o profissional indígena preocupado já que na sua maioria são pais e mães de família, na qual toda a estrutura família fica prejudicado. a dois anos atrais a secretaria do estado de Educação, ofereceu contratos pelo o REDA, com a garantia que nesse período teria as segurança de empregar no quadro de professores do Estado, se passaram 2 anos, os professores estão trabalhando agora de forma voluntária, geralmente são pessoas que tem compromisso a acertar e que agora está sem saber como fazer.

professor pataxó Hãhãhãe

Nos últimos anos, muitas politicas na área da educação é apresentada pelo o governo como um bom modelo, porém venho a descordar que para nós índios essa politica não tem funcionado corretamente. Será que nós por ser índios não merecemos ter os nossos professores empregado usufruindo dos seu direitos como cidadão? Até quando nós indígenas vamos continuar sendo visto como vilão e que qualquer coisinha que é feito para o índio o governo se sente realisado. Será que o governo nunca vai nos respeitar como merecemos ser, já que somos os verdadeiros originário desse Brasil, e até hoje estamos sofrendo com a discriminação racial. Na luta da terra só quem sofre é agente, pois só morre gente do nosso lado, até o momento nunca escutei uma história que índios matassem um fazendeiro, mesmo assim os nosso povo é morto e a justiça não pune os culpados. a saúde de nosso povo sempre está morrendo índios por negligência do  órgão SESAI-FUNASA(atualmente) e nada é feito, O recursos da FUNAI não chega nas aldeias para resolver questões sociais. As nossa crianças são prejudicada na merenda escolar, que é insuficiente para a demanda. As nossas terras já tem 29 anos que está no supremo tribunal para ser julgada e até hoje só na enrola, só nos enganando. Até quando vamos ser tratados dessa forma.

A realidade de nossa aldeia é que as coisas são mais difícil que só podemos imaginar se tivermos de perto acompanhando, o salários do professor é pouquinho. E agora que meus parentes professores estão desempregados, e com muito amor aos alunos não pararam de lecionar, porque sabem o que é comunidade. Sendo assim achei no direito de fazer uma apelo ao Governo do Estado, que nos trate com mais respeito, que determine ao Secretário de Educação que não fique fazendo de conta com a causa indígena, e que agilize para que empregue logo os nosso professores indígenas e acabe com esses contratos sem direitos trabalhista, precisamos combater o trabalho escravo e o governo precisa ser exemplo. Falo isso por que é triste passar o mês todos trabalhando e ao chegar o final do mês  o profissional não tem a certeza que vai ter o dinheiro de fazer a feira para a sua família. Hoje existe mais de 900 alunos em minha aldeia, aonde uma parte estudam em um colégio modelo, que o governo de estado construiu, e os outro alunos estudam em salas de aulas improvisadas em várias regiões da aldeia que é tem uma estrutura subumana.

Educação diferenciada no meu entender é uma educação de qualidade em acordo com a cultura do povo e não uma educação fragilizada como é o desejo do sistema, manter os pobres alienados.