Pataxó Hãhãhãe
Pataxó Hãhãhãe

Os professores indígenas se revolta contra ao governo de estado da Bahia, que nunca respeitou os professores indígenas. Desde que o estado assumiu a educação indígena, é que os professores vem cobrando a efetivação do emprego, em nossa comunidade temos mais de 40 profissionais educadores, e hoje a maioria estão trabalhando com 3 meses de míseros salario atrasados. Lembrando que é pouco o salário que se paga aos profissionais indígenas, em média de R$ 674,00.

Lembram os professores, que já vem lutando pela a efetivação do emprego a mais de 8 anos, aqui a maioria dos professores são indígenas, e que tem família que depende do pagamento do seu serviço prestado. Digam que a educação do índio é diferenciada, realmente é diferente, a final o governo escravizam os professores indígenas; que rebem o pior salário do país comparado à categoria.  Quando se paga um salario mínimos, através do programa REDA e PST (prestação de Serviço Temporário), com isso a educação do índio ficam comprometida. A REDA dura dois anos que a terminar os contrato, com direito renovar por mais dois anos, é o que vem acontecendo.  Cada vez que se renova o contrato começa todo o sofrimento dos professores, o PST é pior que o REDA. Os professores indígenas são humanos, que merecem um respeito igualitário, sem distinção de raças. Há muito tempo que nós indígenas reivindicamos a regularização da emprego do nossos educadores. Quando resolvemos apoio o Governador Jaques Vagner, foi com o objetivo de efetivar o emprego dos profissionais, porém o mesmo torna repeti a mesmice do governos passado e com isso torna a escravizar os nosso profissionais. E no final de conta os mais prejudicado são as nossas crianças, que precisam de uma educação de qualidade.

Com a situação que estão passando os professores fica difícil oferecer uma aula concentrada, mesmo porque tem dividas para pagar, alimentação para comprar para a sua famílias, saúde que precisa oferecer aos seu dependentes, tem casos de professor comprar até combustível para chegar ao local de trabalho, alguns moram a uma distancias de mais de 10 km. Pedimos ao governo que não fique prorrogando a efetivação dos nosso profissionais.

Com toda essa situação, gostaríamos de pedir as autoridades competentes que no ajude nessa situação, pois estamos reivindicando amais de 8 anos, e com isso o governos só nos prometendo que todos os anos nos vai haver concurso publico para temos os direitos garantidos para os nosso professores, e com iss0 garantir uma segurança trabalhista para esses profissionais que tanto tem sofrido. Só que ficamos apenas sendo enganados. Com promessa ficticias, Declaramos que se continuar do jeito que está não será possível continuar a dá aulas, mesmo porque não estamos mais conseguindo resistir, provavelmente teremos que sair para gerar outra renda para garantir o sustentos das famílias. Direitos respeitados aos professores Indígenas.