A educação escolar indígena da Bahia é uma das mais antidemocrática desse país, e um dos males está na forma que os professsores indígenas estão sendo pagos por seu trabalho.A falta de políticas que garantam a carreira profissional dos professores indígenas estão causando graves problemas, e de norte a sul da Bahia as reivindicações são as mesmas, os professores indígenas querem ter sua carreira reconhecida, com salários dignos ,condições de trabalho e formação continuada de qualidade.
Professoras Kaimbé, no Magistério Indígena busca de capacitação para superar o desfio de ter a carreira reconhecida pelos governantes.
A aldeia Massacará território dos Kaimbé, fica na cidade de Euclides da Cunha no norte da Bahia, nesta região os professores que trabalham sobre a tutela da atual prefeita Fátima Nunes, estão passando por sérios problemas. Depois da tentativa de entrar em acordo com a prefeitura através de um contrato favorável com os anseios dos professores, em que se exigia um salário condizente com suas necessidades, a prefeita não assinou e ainda cortou o salário em mais de 150 reais. Nesse mês de Abril o pagamento dos professores da Escola Dom Jackson B. Prado, que atende ao ensino Fundamental 1 e 2 foi de menos de um salário mínimo, e devido ao medo de represálias muitos professores tiveram que suportar calados essa ação que desconhece as leis que garantem os direitos dos professores indígenas no Brasil.
Os professores Kaimbé estão revoltados, e ainda denunciam que é pratica comum dessa gestão empregar membros da comunidade em troca de favores individuas.Eles dizem que tem famílias na comunidade que tem mais de sete membros empregados na prefeitura e como são pessoas influentes na comunidade, ninguém faz nada todos ficam calados com medo de serem prejudicados mais ainda, e desse jeito os males que afetam os mais fracos ficam em baixo do tapete.
Essa é a verdadeira situação da Educação Escolar Indígenas na Bahia, a falta de ações de combate a má administração das escolas indígenas estão arruinado o futuro dos alunos, professores, lideranças, jovens, ou seja, de todos aqueles que sonham em ter uma escola capaz de corrigir os atrasos e problemas causados por esse mundo capitalista, excludente e desigual.
Jandair- TUXÁ.
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