Com a derrubada da floresta na região litorânea de Alagoas, em 1600,insetos nocivos aos seres humanos foram viver nas áreas hurbanas. Na Aldeia Kariri-Xocó, os índios que viveram entre os séculos XIX, XX e XXI,nos deram informações dessas pragas que infestavama a tribo:” Pulgas, persevejos, mucuranas, piolhos, pixilingas, baratas, barbeiro, mosquitos e barbeiro”. Considerando que essas pragas tiveram sua época, de maior ocorrência na vida dos índios. Nas casas dos índios as pulgas dos ratos,saltavam na cama, ficava nos lençóis e colchões de capim mordiam pra valer. Os persevejos sulgavam o sangue das pessoas que dormiam, deixando calombos na pele. As mucuranas piolhos listrados, ficavam na roupa da gente mordendo toda hora. Nas cabeças dos índios estavam repletos de piolhos, causando feridas pelas coceiras, um incômodo constante. Nas portas das casas viam mulheres catando piolhos nos filhos no colo, estalando léndeias na unha. Nos quintais cercados com estacas de madeira, os índios criavam galinhas caipira,as aves eram hospedeiras das pixilingas, pequeninos insetos que furvilhava os rostos, invadiam os quartos das casas. Nos esconderijos escuros das chopanas de palha, as baratas, causavam espanto na sala. Em 1980 conhecemos o perigo do barbeiro, causador do mal de chagas, os besouros ficavam nas paredes das casas sem rebouco. O Barbeiro pelo mal de chagas causou a morte dos índios : José Firlimino e José Pires em 1992. Além das pragas da agricultura lagartas, gafanhotos, ratos, gorgulhos, pulgão e bicudo, que atacavam milho, feijão e algodão. Esses fatos aconteceram em nossa aldeia entre 1890 a 2004. Atualmente o mosquito almentou sua população no meio ambiente, á vários anos, não nos deixam sossegados. Nhenety Kariri-Xocó.