Nós, estudantes brasileiros, sempre arregaçamos as mangas e formos às ruas defender a educação e o Brasil. Para gerar mais riquezas para o país, protagonizamos a campanha “O Petróleo é Nosso”, que resultou na criação da Petrobras e, nos anos 90, ocupamos a ruas para impedir que a onda de privatizações de FHC levasse o petróleo, nosso patrimônio. Há alguns meses, não marcamos bobeira e mudamos os rumos da história conquistando a gratuidade da Universidade de Pernambuco (UEP), que garante a oportunidade de e estudar a milhares de jovens.
Com muita coragem e determinação conseguimos mudar muita coisa, mas a verdade é que ainda temos muitas broncas pra resolver, pois historicamente não investimos na educação. É ai que entra mais uma vez o petróleo. Recentemente, foi descoberta uma quantidade gigantesca dessa riqueza na camada pré-sal do litoral brasileiro. Isso, além de colocar o Brasil entre os maiores produtores do mundo, pode iniciar um novo ciclo de desenvolvimento e, principalmente, melhorar a vida do povo brasileiro. Mas para que isso aconteça precisamos criar novas regras que garantam ao Brasil o controle da exploração de petróleo. Nesse novo marco regulatório deve constar a criação de um Fundo Social que transfira essa riqueza para o investimento em políticas sociais, principalmente para educação.
E é fundamental que os chamados “royalties”, que representam um grande volume de dinheiro vindo da exploração do petróleo, sejam distribuídos de maneira justa para o conjunto d os estados brasileiros e não somente entre os estados produtores, combatendo, assim, as desigualdades regionais. E os recursos que chegarem a Pernambuco fruto dessa exploração de vem ser destinados principalmente à educação, para que possamos fortalecer a onda mais o ensino técnico e estabelecer o ensino integral em nossas escolas, garantir a autonomia da Universidade de Pernambuco, a federalização das autarquias municipais e diversas outras pautas que fazem parte do nosso cotidiano.
