conversar e discutir as idéias que contribua para que se efetive o projeto de autonomia da comunidade a partir de sua história para desenvolver novas estratégias de sobrevivência física cultural, sendo que a vida social, com seus eventos cotidianos e extraordinários, passa a ser um importante fator de influência na seleção do currículo escolar. Uma pescaria coletiva, como parte das atividades de educação física; a abertura de uma roçada, para alimentação escolar; a limpeza do terreno em volta da escola; a construção de um viveiro de árvores frutíferas, e assim por diante. Tais eventos fazem a ponte entre o saber escolar e a vida da comunidade, abrindo as portas da sala de aula e dando o sentido social e comunitário da escola.
Vejamos um determinado currículo:
Que assunto vou trabalhar hoje com meus alunos?
Os alunos vão estudar em grupo ou individualmente?
Que tempo vou dedicar ao assunto escolhido?
Vamos fazer pesquisa na aldeia ou a aula vai ser apenas dentro da sala de aula?
Como vou avaliar o que os alunos aprenderam com essa atividade?

Portanto, desta maneira temos um determinado currículo, já que organiza e dar direcionamento à experiência educativa vivida pelos alunos e professores, em sua escola, num período de tempo, podendo essas idéias sofre mudanças de acordo com as necessidades diversas que vão surgindo na comunidade educativa. Contudo, o currículo é um programa de trabalho feito durante um período e que pode ser mudada conforme a aprendizagem dos alunos.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Referencial Curricular para as Escolas Indígenas / Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.

Trabalho Produzido e Publicado por Gecinaldo Xucuru Kariri-Professor da Escola Indígena Pajé Miguel Selestino da Silva-Aldeia Fazenda Canto-Palmeira dos Índios Alagoas. E-mail:gecinaldo@yahoo.com.br

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