Campanha da Paz na Feira de Le Mans e Bélgica

Nos dias 11 e 12 (sábado e domingo), participamos da Feira do Livro “Povos das Alturas” (25 horas de Le Mans), onde conhecemos vários escritores (fotos) , participamos de um coquetel oferecido pelo Prefeito(foto) da Cidade, e fizemos uma Conferência sobre a problemática Indígena do Nordeste Brasileiro e demais Regiões.

Depois de participarmos da Feira de Livros em Le Mans partimos em direção à Bruxelas, capital da Bélgica, onde fomos recebidos pela Sub-Comissão de Direitos Humanos da União Européia (EU).
A sessão foi aberta pela presidente Sra. Flautre, que lembro que existem no mundo 370.000.000 de indígenas no mundo e mais de 5.000 etnias. Logo passou a palavra a Sra.Jordan Cizelj que disse: “Os recursos naturais que sustentam as populações indígenas estão diretamente ameaçados pelas mudanças climáticas… Ameaçados pelos Bio-Combustiveis, as barragens… Trazendo marginalização e perdida da identidade. Sinalizou que devemos er uma abordagem holística em referencia das mudanças climáticas e ressalto que dentre outros objetivos esta subcomissão quer convencer os governos para a implantação certa de suas políticas publicas e para as verdadeiras discussões internacionais. E alertou: “Os povos indígenas não são apenas vitimas mas importantes em quanto podem informar e sugerir, a partir de seus conhecimentos, sobre como podemos melhor agir frente as mudanças climáticas”.
A palavra foi dada a TOLY CORPUSO, uma indígena de Filipinas que ressaltou o desperdício de água potável que traz a produção de etanol… as aberrações que carregam a construção de hidroelétricas e das Centrais Nucleares. E concordou na visão de que os conhecimentos tradicionais podem muito aportar ao encontro de soluções.
Depois foi apresentada nossa presencia e agradecido nosso parceiro MDH.
Yakuy introduziu o Brasil falando de suas 240 etnias e mais de 180 línguas…Indígenas em todo o território brasileiro.

Foi lida uma carta (NA INTEGRA NO FINAL DESTA MATERIA) onde colocamos nossa percepção sobre as mudanças climáticas que afetam nossas comunidades, a escassez de alimentos devido às culturas de subsistência ser as primeiras sentirem o efeito da mudança climática, citamos também, como causador dessas mudanças o desflorestamento, que levam as queimadas causadas pela implantação do agronegócio: plantação da cana de açúcar (etanol), plantação do eucalipto (celulose), plantação da soja trangênica, e a bio pirataria, que tem retirado as arvores das nossas florestas. Lembramos da presença dos pingüins do Estreito de Magalhães que no inverno passado chegaram até o Estado de Alagoas, bem como a morte de centenas deles, também, lembramos à presença do leão marinho que chegou ao Rio de Janeiro.
Fomos questionados sobre o governo Lula, que aponta ter diminuído o desmatamento na Amazônia, ressaltamos que infelizmente isso não acontece devido o governo Lula ser um governo de composição e sofrer pressões de grupos econômicos, as chamadas grandes corporações que impedem a proteção e permanência das nossas florestas, não somente, da Floresta Amazônica, mas, de todas existentes principalmente, a Mata Atlântica.
Pedimos que parem de pagar por isso, que independentemente de governos, o produto final é pago pelos consumidores, e nada disso estaria acontecendo se eles não tivessem a quem vender, e a Europa é um dos principais compradores.
A Presidente da Comissão Senhora Faltre ouviu emocionada nossos relatos e demais membros representantes dos países que compõem a UE, ressaltaram a importância da nossa participação para o relatório que estão construindo para ser apresentado em Copenhague onde farão uma Declaração com medidas de preservação ambiental e proteção aos Povos Indígenas, os primeiros a sofrerem os impactos causados pela destruição da Natureza.
Perguntaram-nos como estávamos vivendo hoje, e relatamos sobre o genocídio, etnocídio, discriminações e preconceito, fome e miséria aumentando com a escassez de alimentos devido as mudanças climáticas, a não demarcação, ampliação, homologação e desintrusão dos nossos territórios, salientam como comparamos uma Reserva Indígena, e o que somos para o Estado Brasileiro, apesar do não reconhecimento somos verdadeiramente prisioneiros de guerra e vivemos em Campos de Concentração de Guerra onde praticam o etnocídio e depois nos chamam de aculturados como se verdadeiramente pudéssemos escolher.

O Atia Pankararu cantou na plenária e para fechar a Senhora Jordan recordo a importância de monitorar as mudanças climáticas…E buscar compreender essas mudanças e de principalmente fomentar a transferência de tecnologias e saberes em ambos sentidos (a sociedade cientista e as sociedades indígenas).
Para fechar a Sra. Flautre ressaltou a necessidade de compartilhar as sabedorias e relembro a importante Campanha de Paz que nosso grupo esta fazendo….Agradeceu o aporte de nosso grupo, das informações, da poesia e do canto…E disse: “Espero que o Premio Nobel da Paz seja dado para um indígena este ano”.

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Nós, legítimos representantes das Nações Indígenas do Nordeste Brasileiro: Kariri-Xocó, Pankararu, e Tupinambá de Olivença solicitamos da Sub-Comissão dos Direitos do Homem da União Européia, atenção e solução para os impactos ambientais que estamos sofrendo devido as mudanças climáticas provocadas em nome do crescimento econômico e financeiro.
São 508 anos de resistência dos indígenas do nordeste brasileiro contra genocídio, etnocídio, preconceito e discriminações que ainda continuam, mas, não sabemos se conseguiremos sobreviver às mudanças provocadas na Mãe Natureza. Os conhecimentos deixados de geração em geração não estão servindo mais. Nossos cultivos milenares de subsistência não estão conseguindo produzir, as inundações e os períodos de secas cada vez mais intensas, os ventos estão perdendo a direção, não conseguimos mais identificar quando vai chover ou ficar ensolarado, os rios, riachos, lagos, e lagoas estão desaparecendo por conta do desmatamento. Denuncias são feitas aos órgãos competentes e nada fazem, não ouvem a voz do índio – o lamento da Terra.
Os alimentos que há muito são escassos estão desaparecendo por completo. Morremos por desnutrição e inanição, a fome e miséria assolam nossas Nações. Não queremos viver de políticas de assistencialismo, queremos poder viver de nossa Mãe Terra.
O verão cada vez mais intenso e fatigante, as árvores murcham as folhas e morrem; nossas plantações se confundem com o vermelho do sol.
Neste ultimo inverno os pingüins do Estreito de Magalhães chegaram até o Nordeste Brasileiro, a Nação Tupinambá de Olivença, que fica na Bahia, presenciou a morte de centenas e nos sentimos impotentes diante de tamanha crueldade. Um Leão Marinho chegou até o Rio de Janeiro demonstrando que não precisamos de pesquisas cientificas para percebermos o inicio do fim de todas as formas de vidas existentes no Planeta.
O Rio São Francisco morre. Morre por causa do desmatamento e pelos cortes a ele feitos com hidroelétricas. As Nações Indígenas que vivem a sua margem estão muito ameaçadas, correndo o risco de extinção porque não encontram mais seus peixes; porque não podem plantar. A situação será mais agravada se a transposição do Rio São Francisco acontecer, transposição que só visa o enriquecimento dos já milionários e não a sede do povo.
Varias manifestações foram feitas para paralisarem as obras da transposição e revitalizarem-no, mas mais uma vez a voz do índio não é ouvida dessa vez – o lamento da água. Sabemos que nossa fraseologia para o mundo intelectual soa como de uma criança, esquecem que a criança representa a pureza e o futuro das gerações.
Chamamos a todas as pessoas do Mundo para entrar em Campanha de PAZ.

Para nós povos indígenas o Mundo esta em GUERRA.

O ser humano esta em GUERRA contra si mesmo.

E em GUERRA contra a Natureza, esta lutando contra sua própria MAE.

O que os cientistas chamam de extração de petróleo é para nós o ser Humano se transformando em Vampiro. O que as pessoas colocam nos seus carros ou acreditam transportar em sacolas de plástico, nada mais é que a sangue de nossa MAE TERRA que nunca deveria ter sido VAMPIRIZADA.

A Natureza nós oferece tudo, o SOL esta a milhões de anos, disponível, sorrindo para todos nós, nos aquecendo. Ele sai tudo dia para nos lembrar, para iluminar nossas CONSCIÊNCIAS, se dispondo a nos alimentar, e nós quase não colocamos nossas células para captar sua boa vontade, o capitalismo prefere cortar arvores que colocar placas de energia solar.

O vento esta o tempo todo acariciando nossos rostos. É nosso irmão que nos refresca, que nos traz as novidades, que está disposto a se doar para nos transportar, para nos nutrir, mas o capitalismo não gosta de nada que o Criador da de Graça. As bênçãos do Criador sopradas para nos que poderiam mover barcos e moinhos está sendo desperdiçadas.

Os cientistas já constataram que o mundo é finito e nós continuamos a explorá-lo como se não fosse.
A monocultura da cana-de-açúcar para produção do etanol, a soja trangênica, a plantação de eucalipto e a biopirataria são armas mortíferas que produzem efeitos devastadores de uma bomba atômica na Mãe Natureza.
O grande Supermercado, a grande Farmácia, a produção de roupas, de casas, de tudo se encontra na Natureza. Nos índios sabemos fazer nossas casas na Natureza, usando matéria prima e sem agredir a NATUREZA. Sabemos tirar nossas roupas das plantas, das arvores sem exterminar as espécies. Sabemos trabalhar e nos alimentar comunitariamente sem deixar nenhum irmão passar fome, mas hoje muitos dos nossos morrem de fome! Mas por quê? Por que muitos homens têm declarado a Guerra contra a Natureza! Guerra em todo nível, tirando tudo e de qualquer forma… Quanto mais, melhor!!! Tirando sem pensar e “educando” as crianças a seguir o chamado caminho do Progresso. Um caminho que para nós é simplesmente o PROGRESSO DA MORTE… Não simplesmente do suicido, mas da exterminação de tudo… de vidas… e de toda beleza!

Estão querendo impor uma CIVILIZACAO de GUERRA contra o CRIADOR.
ELE é pacifista e continua a dar-nos AGUA, TERRA, OXIGENIO, Alimento… Mas à GUERRA esta muito difícil… Cada vez inventam mais armas contra a NOSSA MAE TERRA… Em vez de aproveitar tudo o que ela nos da, nos doa, nos ensina, cegos continuamos a extrair, tirar, cortar, queimar, poluir, destruir…

Nossa Campanha se chama PAZ NA TERRA… porque sabemos que temos que parar imediatamente com essa GUERRA. GUERRA que não terá nenhum sobrevivente humano.

Nossa Campanha é um convite de corações para corações. Não basta refletir, não basta concordar. Temos que todos juntos dar-nos as mãos e AGIR. Mas, AGIR de verdade, urgentemente!

Os cientistas já fizeram listas de muitas coisas que os homens podem fazer para colaborar na salvaguarda do Planeta. Nos povos indígenas tradicionalmente já vivemos com esses ensinamentos e podemos compartilhar para toda Humanidade.

Nós estamos aqui fazendo campanha para todos, pensando em todos que também pedimos atenção para com nossas terras, queremos que o Mundo entenda que nós indígenas não queremos terras para explorar, ou comercializar, mas para mantermos nossa verdadeira identidade e preservar o que ainda existe da Mãe Natureza

Por exemplo, nos Tupinambá hoje somos 7300 índios lutando para preservar o pouco que resta da MATA ATLÂNTICA, e ainda não devolveram nosso território originário para viver da forma Natural, e harmoniosa com o todo. Nós vendemos nosso dia, como escravos para uma dúzia de pessoas que se impõem como donos de nossa Mãe Terra, de nosso território tradicional e sagrado. Somos obrigados a usar pesticidas para eles produzirem alimentos que nós não queremos, mas que também nem teríamos capacidade de comprar.

Queremos terra para preservar para todos.
Para produzir oxigênio. Para manter as fontes de água para toda HUMANIDADE.

Os nossos dejetos adubam a terra enquanto os não índios gastam milhões de recursos para transportar seus dejetos ate as águas para contaminar!!!

Para nós a casca de uma fruta não é lixo é adubo.

Mas o mundo esta mudando para todos. Antigamente quando defecávamos uma semente que tínhamos comido estávamos plantando uma arvore, assim como fazem os pássaros. Mas como não temos mais os nossos territórios, e nos invadem com culturas antinaturais -.hoje está difícil as plantas crescerem.
Desejamos continuar vivendo e gostaríamos que todos tivessem essa mesma CONSCIÊNCIA, é dever de todos cuidar do mundo para as futuras gerações (NOSSOS FILHOS E OS VOSSOS FILHOS) possam ter o mesmo DIREITO.

Esperamos que dessa vez sejamos ouvidos.

Aueré
Atiã Pankararu, Ayrá Kariri-Xocó e Yakuy Tupinambá.

http://www.unpo.org/content/view/8780/81/

Indigenous People Voice Climate Change Concerns Populações indígenas voz preocupações relativas às alterações climáticas
Tuesday, 14 October 2008 Terça-feira, 14 Oct 2008
Ms. Tauli-Corpuz has presented an update to the European Parliament on climate change and voiced concern at current international mitigation efforts. Ms. Tauli-Corpuz apresentou uma atualização para o Parlamento Europeu sobre as alterações climáticas e expressaram preocupação com os esforços internacionais actuais mitigação.

Below is an article written by UNPO : Abaixo está um artigo escrito por UNPO:

Brussels , 13 October 2008 – The European Parliament’s Sub Committee on Human Rights, chaired by Ms. Hélène Flautre MEP, met today to discuss a variety of topics including the role of the European Union (EU) in the United Nations Human Rights Council and the conclusion of a recent EU Interim Trade Agreement with Turkmenistan . Bruxelas, 13 de Outubro de 2008 – A aprovação do Parlamento Europeu Sub-Comissão dos Direitos Humanos, presidida pela Sra. Hélène Flautre MEP, se reuniu hoje para discutir uma variedade de tópicos incluindo o papel da União Europeia (UE), no Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas e da conclusão de um recente acordo comercial UE Provisório com o Turquemenistão. However, the focus of the afternoon session dwelt on an exchange of views with Ms. Victoria Tauli-Corpuz, Chairperson of the United Nations Permanent Forum on Indigenous Issues (UNPFII). No entanto, o foco da sessão da tarde debruçou sobre uma troca de pontos de vista com a Sra. Victoria Tauli-Corpuz, presidente do Fórum Permanente das Nações Unidas sobre Questões Indígenas (UNPFII).

Opening this discussion, Ms. Flautre remarked that the UNPFII had “worked very hard and consistently” on the matter of climate change and the effects of mitigation policies on indigenous peoples the world over. Dar início a este debate, a Sra. Flautre comentou que o UNPFII haviam “trabalhado muito duro e consistente” sobre a questão das alterações climáticas e os efeitos das políticas em matéria de mitigação dos povos indígenas em todo o mundo. Ms. Flautre went on to state that the European Parliament for its part was “also working hard on these issues” and noted the presence at the meeting of members of the Parliament’s Temporary Committee on Climate Change as an indication of the importance the European Parliament attached to the issue. Ms. Flautre passou a afirmar que o Parlamento Europeu, por seu lado estava “a trabalhar intensamente sobre estas questões” e assinalar a presença na reunião dos membros da Comissão Temporária do Parlamento sobre as alterações climáticas como uma indicação da importância do Europeu Parlamento atribuída à questão. Much still needed to done however, and better training for those implementing European Commission projects was just one such point. Muito ainda necessários à feito no entanto, e uma melhor formação para a execução desses projectos da Comissão Europeia foi apenas um ponto tal.

Ms. Romana Jordan Cizelj MEP, representative of the Temporary Committee on Climate Change took the floor briefly to reiterate the scientific basis for climate change. Ms. Romana Jordan Cizelj MEP, representante da Comissão Temporária sobre as Alterações Climáticas brevemente tomou a palavra para reiterar a base científica para as alterações climáticas. She Ela remarked that it was significant that it had been indigenous people in Canada who had been among the first to bring the world’s attention to the affects of climate change. comentou que era importante que este tinha sido o povo indígena no Canadá que tinha sido um dos primeiros a trazer a atenção mundial para os afetos de alterações climáticas. Returning to present events, Ms. Jordan Cizelj stressed that sustainable development must be closely tied to human rights. Voltando ao presente caso, a Sra. Jordan Cizelj sublinhou que o desenvolvimento sustentável deve estar estreitamente ligada aos direitos humanos. The protection of water, food security, harvesting, and health were all fundamental human rights, Ms. Jordan Cizelj stated. A protecção dos recursos hídricos, segurança alimentar, colheita, saúde e foram todos os direitos humanos fundamentais, Ms. Cizelj Jordânia declarou.

A holistic approach to meeting the problems of climate change was of the utmost importance Ms. Jordan Cizelj claimed. Uma abordagem holística para o cumprimento do problema das alterações climáticas era de extrema importância Ms. Jordan Cizelj alegado. Without such an approach, indigenous people would be adversely affected by the mitigation measures being pursued by the more developed Western, countries such as biofuels, dam building, or geothermal energy exploitation. Sem uma abordagem desse tipo, os povos indígenas seriam prejudicadas por medidas de redução a ser perseguido pela mais desenvolvidos ocidentais, países como os biocombustíveis, construindo barragens, ou exploração da energia geotérmica. The identity of indigenous peoples should therefore be protected, and their knowledge recognized and used to establish observation and early warning systems in the fight against climate change. A identidade dos povos indígenas devem ser protegidos, e os seus conhecimentos reconhecidos e utilizados para estabelecer sistemas de observação e de alerta precoce em matéria de luta contra as alterações climáticas. Such measures should become part of the national and international policies being developed to mitigate against the effects of climate change Ms. Jordan Cizelj concluded. Essas medidas devem tornar-se parte das políticas nacionais e internacionais contra a ser desenvolvidas para mitigar os efeitos das alterações climáticas Ms. Jordan Cizelj concluiu.

Beginning her speech, Ms. Victoria Tauli-Corpuz thanked the Committee for the opportunity to provide an update on the situation of climate change, as it affected indigenous peoples. Começando sua intervenção, a Sra. Victoria Tauli-Corpuz agradeceu ao Comité para a oportunidade de proporcionar uma atualização sobre a situação das alterações climáticas, em que afecta as populações indígenas. One of the key priorities Ms. Tauli-Corpuz Uma das principais prioridades Ms. Tauli-Corpuz identified in the coming months was a need to define what was meant when mention was made of ‘emissions’. identificadas nos próximos meses foi a necessidade de definir o que se pretendia quando foi feita menção de “emissões”. There had to be some threshold by which the emissions generated by indigenous peoples as a consequence of pursuing their economic and social rights should be differentiated from the “luxury” emissions associated with more developed countries. Devia haver algum limite pelo qual as emissões geradas pelos povos indígenas, como consequência da prossecução dos seus direitos económicos e sociais devem ser diferenciados a partir de “luxo” das emissões associadas a outros países mais desenvolvidos.

The Committee was also informed by Ms. Tauli-Corpuz of the costs that were increasingly being associated with climate change mitigation practices. A comissão também foi informado pela Sra. Tauli-Corpuz dos custos que estavam a ser cada vez mais associadas com a mitigação das alterações climáticas práticas. Biofuel-led land-grabs in Brazil , uranium mining in India , and forest sequestration projects in Uganda ’s Mount Elgon region were pushing indigenous peoples from their lands. Biocombustível agarra-a pela terra no Brasil, extrair urânio na Índia, na floresta e seqüestro projectos em Uganda é o Monte Elgon região foram empurrando as populações indígenas de suas terras. Each instance demonstrated the need to bring the human dimension to the fore when international actors were discussing climate change mitigation. Cada instância demonstrada a necessidade de colocar a dimensão humana para a ribalta internacional, quando os agentes estavam discutindo a mitigação das alterações climáticas.

Also attending the Committee were representatives of Brazil’s north-eastern indigenous inhabitants , who provided the Committee with firsthand accounts of the effects of climate change on indigenous inhabitants. Também estavam presentes na comissão representantes do Brasil, no nordeste da indígenas habitantes, desde que o Comitê de contas em primeira mão com os efeitos das alterações climáticas nas populações indígenas. On behalf of the group, Ms. Yakuy Tupinambá spoke of the unpredictability of floods and droughts and of a land “turning red under the heat of the sun”. Em nome do grupo, Ms. Yakuy Tupinambá falou da imprevisibilidade das inundações e das secas e de uma terra “virar vermelho sob o calor do sol”. There was a need for indigenous voices to be heard in international climate change talks Ms. Tupinambá, elaborated, because the world was “at war with itself…fighting nature” and everyone was feeling the effects as a result. Havia uma necessidade de indígenas vozes a serem ouvidas no internacional sobre alterações climáticas Ms. Tupinambás, elaborados, porque o mundo estava “em guerra consigo própria natureza … lutando”, e todos estavam sentindo os efeitos como um resultado.

The floor was subsequently opened to questions with Mr. Roger Helmer MEP opening the discussion by raising doubts about the validity of the climate change argument, and putting forward his view that the changes underway were less about carbon emissions and more about to the policy responses that had been adopted in response to this phenomenon. O piso foi posteriormente aberta a perguntas com o Sr. Roger Helmer MEP abrir a discussão, levantando dúvidas sobre a validade do argumento da mudança climática, e pôr em frente a sua opinião de que as mudanças em curso foram menos sobre as emissões de carbono e mais sobre as respostas políticas para que tinha sido adoptada em resposta a esse fenómeno.

Answering a question from the Committee, Ms. Tauli-Corpuz expressed agreement that the solutions to climate change needed careful review because some were undoubtedly faulty. Respondendo uma pergunta do Comité, a Sra. Tauli-Corpuz acordo expresso que as soluções para as alterações climáticas necessária revisão cuidadosa porque alguns foram, sem dúvida, defeituosa. The use of forests for carbon sequestration and trading was one example where indigenous peoples’ rights could be undermined if proper oversight was not maintained. A utilização das florestas para o sequestro de carbono ea negociação foi um exemplo em que os direitos das populações indígenas poderiam ser comprometidos se não fosse mantida uma supervisão adequada. Ms. Tupinambá supported this view, citing what she saw as an ongoing ‘colonial‘ outlook in Brazil that was most evident in the exploitation of the country’s natural resources in so-called “bio-piracy”. Ms. Tupinambá apoiaram esta visão, citando o que ela viu como um curso ‘colonial’ outlook no Brasil, que foi mais evidente na exploração dos recursos naturais do país nos chamados “bio-pirataria”.

In the concluding discussions of the Committee, Ms. Flautre was interested to know how climate change was directly affecting the lives of people such as those living in Brazil ’s north-eastern provinces. No último debate da Comissão, Sra. Flautre estava interessado em saber de que forma as alterações climáticas foi a afectar directamente a vida das pessoas como as que vivem no Brasil está no nordeste da província. Ms. Tupinambá related that people were becoming increasingly reliant on using chemicals in food production or were government hunger alleviation programs. Ms. Tupinambá relacionados que foram se tornando cada vez mais pessoas dependentes de substâncias químicas na produção de alimentos usando ou foram governo fome alívio programas. The latter were rarely sufficient and were in fact leading to conflicts within and between families in the affected communities. Estes últimos foram raramente eram suficientes e, na realidade, levando a conflitos entre e dentro de famílias nas comunidades afetadas. It was this situation which was spurring her people into action in a desire “to save what remains” Ms. Tupinambá concluded. Foi esta situação que foi estimulado o seu povo em ação em um desejo “para salvar o que resta” Ms. Tupinambá concluiu.

Note: Nota:

UNPO will be initiating a campaign entitled ‘Earth, Exploitation, and Survival’ in the coming weeks which will be examining the issues surrounding indigenous peoples and natural resource exploitation. UNPO será iniciar uma campanha intitulada “Terra, Exploração, e Sobrevivência” nas próximas semanas, que vão analisar as questões que envolvem populações indígenas e de exploração dos recursos naturais. The UNPO website will feature monthly articles detailing case studies from across four continents and culminating on 22 April 2009 – Earth Day. O site irá UNPO recurso mensal artigos detalhando estudos de caso de quatro continentes e culminando em toda a 22 de Abril de 2009 – Dia da Terra.