Com a chegada dos padres jesuítas, os índios foram saindo da sua terra natal e se estalarão na Tabita município de Gloria na Bahia, e outros se estalarão na fonte da Taboa e Cana Brava hoje Tacaratu. Na era os jesuítas começaram a persegui os índios Pankararus, e os obrigaram a falar o português, e deixar de fala o seu dialeto, sua língua materna pankararu, e com medo os índios, muito deles fugiram para as montanhas, que a colocaram os nomes de, serra grande, Inaja, e Serrote da Missão, que hoje conhecemos por Brejo dos Padres.
Com a catequização muitos índios aceitarão a convivência com os não índios os referentes jesuítas, e construirão uma igreja onde, é o marco central de nossa aldeia, temos outro ponto como referencia dentro de nossa aldeia o cemitério de pankararu.
Porem muito índios não aceitou as imposições, de deixa sua língua materna para falar o português e se lançaram no Rio deixando seus pertences em uma gruta no Serrote do Padre, município de Jatobá como era conhecida na época, que depois passou a ser Petrolândia, e hoje deslocada para um novo local, e chamada de Nova Petrolândia.
. Os índios ainda viviam da caça e pesca os jesuítas em mais uma visita aos índios, trouxeram maniva de mandioca, e ensinaram uma índia chamada Juliana a plantar sendo esta guerreira a primeira a experimentar o cultivo da lavora. Na mesma época os limites da terra indígena pankararu que era aproximadamente de 40 mil (quarenta mil metros quadrados) foram sedo ocupadas por grileiros que também eram chamados de poceiros.
A aporta de entrada para o não índio foi um recanto da aldeia chamado de Brejinho da Será, se onde se estalou a família CORREIA como primeiros grileiros que na época chamava se de posseiros na mesma época desencadeou vários focos de invasores em outras áreas das terras pankararu. Em outra localidade das terras pankararu surgiu uma outra invasão sendo essa a que mais nos preocupou, pois surgiu na parte onde fica situada as melhores terras de pankararu, que chamamos de Caldeirão invadido pelas famílias MARCULINO e LUCIANO.

Hoje em dias sofremos muito algumas imposições sentimos a necessidade de trabalhar em nossas terras, e é nos negado esses direitos impostos pelos não índios, estamos mais uma vez sendo obrigados a deixar algo para traz.

jessica Andrade
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