As escolas de samba transformam histórias, personagens do passado e tras ao presente com grande criatividade. Achei muito interessante uma história contada na avenida com fantasias, alegorias e adereços.
O ano passado a Escola de Samba Mangueira contou sobre o Rio São Francisco chamado de Opara pelos índios, nasceu das lágrimas de Iaty. Américo Vespúcio em 1501 despertou os espíritos da Noite,o despertar do Sol Kuati. No enredo os indígenas são considerados filhos de Tupã deus do Trovão. Falam da Serpente Emplumada que habita o rio. Na Noite de Lua Cheia Jacy , os seres aquáticos despertam das profundezas do rio. Em outros desfiles Mãe Dágua Yara, a Seca é bela morena dançando no sertão no carro alegórico junto com a Fome. Outros seres da Fartura, Riqueza e a Pobreza vem em alas organizadas com belas alegorias. Os carnavalescos viajam na história e traz a Senhora da Paz, o Monstro das Endemias. Os Ventos as Voses que Ecoam nas serras. Viagens fantásticas, ouve fusão de Dois Mundos, plantando culturas. Contam o Espírito é Dourado como o Sol. O Reino de Jurupari, os Espíritos da Floresta , Campos e Aldeias. Os povos dos rios. A força de uma raça, a Mãe Terra é uma Índia , a Senhora da Luz de cabelos dourados. A água o ouro azul cristalino. O Senhor da Floresta , o Caos ecológico causado pelo homem. Enfim é muito prazeroso ver a história de nossos povos ser lembrados pelos artistas, que pesquisam sobre nossas culturas.
Quer ver um gigante caminhando na realidade veja uma Agremiação Carnavalesca desfilando na avenida. Toda a comunidade trabalhou duro para dar movimento ao gigante da escola de samba. A bateria é o coração que bombeia energia pelo enredo, a comissão de frente vem primeiro, o gigante é organizado em alas coordenadas. Os carros alegóricos são estruturas ósseas cobertas por corpos humanos com belas fantasias. Por traz de tudo isso temos uma comunidade urbana, barracão e a quadra da escola, organizados em associação.
NHENETY KARIRI-XOCÓ.