A nossa aldeia possuem regiões de diferente clima úmido e quente.
Nas áreas mais quentes ao chegar o tempo do verão a situação fica precária pela falta de água porque os rios secam pela falta de chuva.
Foi numa destas áreas que presenciem os fatos e aproveitando a visita fiz uma entrevista com a minha tia Iracir que mora na areia indígena Bom Jesus. A mesma diz que nesta região a nossa comunidade sofrem bastante pela falta de água doce para bebe.

Apesar da situação ruim que passa pela falta de água para o consumo, existe ainda um rio na área que se chama mundo novo. No estante a índia começar a contar a historia daquele rio quando ela conheceu antes da destruição que os fazendeiros fizeram perante o querido rio.
Ela diz que o rio era todo coberto de arvores que protegia a água contra o sol e vento, fazendo produzir água abundante. Porem com a devastação das arvores o rio esta secando, há lugares que não resta mais água e os que têm ainda é muito pouco.


O pouco que tem no rio os índios consume para tomar banho, lavar roupa, um pouco para pescar, mas também os peixes estão morrendo pela ausência da água.
Entretanto graça a nosso pai Tupã que a Funasa esta abastecendo água doce com o carro pipa, porem não é muita água para todos os pouco de água que ganhamos não é suficiente é preciso que regre água para não ficar com sede, e os restos das dos consumos temos que usar água do rio. Quando a água doce falta as vez temos que utilizar água salobra que muitas vezes nossas crianças passam mal porque elas não têm costume com este tipo de água.
Temos bastante medo quando rio fica nas ultimas para secar de uma vez, alem do rio não possuir nascente, o sol quente e falta das arvores acelera o desaparecimento da água.
A mesma diz que com a ausência das arvores o vento carrega a água porque não tem o que levar carrega o pouco de água que tem no nosso rio.
A única esperança que temos é graça de Tupã para mandar chuva para encher o nosso rio e molhar nossas plantações. A mesma diz: perco para as pessoas que tem o seu rio coberto de arvore e mata sempre preserva para não acabar, porque não queremos que as pessoas sofram as conseqüências que nós vem passando pela falta de água e nossas florestas.

Esta entrevista partiu de Yonana com a sua tia Iraci.