Porque o homem necessita de tanta organização, se basta unicamente, saber lidar com essa organização, não é fato, que sempre existiu? O tempo não se faz, já está posto, para ser vivenciado no presente. Se por certo, nascemos, e depois morremos.
O tempo, é a Natureza, é quem sempre dita às ordens. Jamais o escravizarão. Tentar aprisioná-lo é a forma mais torpe, que o homem encontrou para ser escravo de si mesmo.
O homem na sua loucura acredita que pode manipular tudo, tornar-se dono por inteiro, até mesmo dos elementos essenciais à vida: mudando curso dos rios, esgotando as riquezas naturais, desafiando o tempo, acreditando em transformação substanciada capaz de reduzir sua própria razão de ser.
Transformando-se, em verdadeiros zumbis – roboticamente máquinas – acaba se perdendo do seu verdadeiro elo, não se percebendo mais como Ser Natural, que possui seu tempo pré-determinado pela engenharia do universo.
Cada vez mais, seduzidos pelo raciocínio, que lhe foi atribuído, mergulhou-se no egocentrismo, tornando-se objeto de sua própria ação. O homem, contra ele mesmo.
Costuma-se dizer, que o homem sem exercer suas atribuições, ou seja, sem produzir dentro dos moldes do ser “civilizado”, não vive, e sim vegeta. Quem garante que o estado vegetativo, é estático? Não percebe, que essa comparação não tem lógica, se parassem para perceber às árvores, jamais abririam a boca para falar tamanha heresia contra a Mãe Natureza.
Cada elemento possui uma razão de ser o que é, quando transgredimos sofremos sanções, a mutilação do corpo e da alma.
Ser pessoa é se auto-destruir, ou no mínimo equivocado, sem ao menos perceber a direção dos ventos, muito menos que é dia ou noite, que chove, ou faz sol, que há estrelas no céu, que a lua tem fases, etc. Enfim, que somos mortais e deixaremos de existir, ou será que não, nada disso tem valor, nem mesmo a sabedoria, que somente os mais experientes possuem.
Chegar á loucura, se a razão é única!

Yakuy Tupinambá
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