NESTE ANO DE 2008 A ESCOLA INDÍGENA DR . CARLOS ESTEVÃO DO POVO PANKARARU PASSA POR TRANSFORMAÇÕES NA ESTRUTURA FÍSICA. ESSA REFORMA FOI UMA REIVINDICAÇÃO BASEADA NOS ANSEIOS DO NOSSO POVO E HOJE ENCAMINHA COMO CONQUISTA DOS NOSSOS DIREITOS.

Entendendo que essa reforma garantida por parte do governo estadual nos representa cumprimento as ações de deveres e de direitos enquanto luta constante desta nossa representatividade guerreira, este desejo de investir em nossos estudantes é como buscar a realização de grande sonho…

Neste caminho de desafios também pedimos ajuda a comunidade. E dessa vez foi além das oficinas que desenvolvemos a parti de cada especificidade da nossa cultura com ajuda dos detentores desses saberes. Foi mais um ato de grande investimento quando nosso povo disponibilizou seus espaços de moradias para acolher nossos estudantes nestes dias de escola provisória, como forma de cumprir com cada dever e ampliar está forma de educação específical a que todos têm direito, porque esta educação escolar indígena parte do nosso próprio jeito de viver , começando desde que nascemos e crescemos , convivendo com esses saberes tradicional , respeitando todo esse processo que faz esta história e que eleva cada ensinamento da tradição , tanto dentro família, como dentro da comunidade para esse desenvolvimento de uma escola que precisamos e que deve e tem que ser feita através da dedicação e o compromisso de cada um de nós.

Entendendo também que a qualidade do nível de aprendizagem tem uma relação com a situação alimentícia de cada ser humano a coordenação pedagógica junto aos professores da escola resolveram firmarem o acompanhamento dos estudantes, investindo na leitura e escrita em horário extra-classe por semana, dois dias na semana. Com trabalhos atrativos e diversificados. Também no horário da manhã antes das crianças entrarem em suas referidas salas de aulas, a equipe educativa está servindo um café da manhã que varia do leite com Nescau acompanhado de um cachorro quente ou biscoito/ ou ao suco de frutas naturais da nossa aldeia ou também um chá de ervas naturais.

Diante dessa atitude percebemos a alegria e o maior envolvimento das crianças. Também recebemos agradecimentos das mães, pais e comunidade. Muitos nos dizem até que nem todo dia tem o pão ou o biscoito e até mesmo o leite para oferecer aos seus filhos amados.

Texto baseado na entrevista com a responsável da Escola Indígena Dr. Carlos Estevão, Maria Nazaré dos Santos Silva

Tainá pankararu

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