Apesar das misturas que houve nós não sentimos feliz com este fato, por que nesta época os índios aforados a se misturarem como os não índios, mas a nossa geração não se acabou existe aqui índio que não possuem mistura de não índio estamos preservando essa nação para geramos mais povo sem mistura.
Os individuo mestiço nunca deixa de preservar a sua cultura, os seus pais não índio passam a conviver como os índios seguindo algumas regras: respeitam os costumes indígenas, não podem participar dos cultos religiosos como o toré, não pode opinar na questão da terra.
Essas regras são criada não é porque temos preconceito com os não índio casado como os índios, foi criado isso para não causar transtorno entre os índios.
Eu Yonana irei falar de uma historia de uma mulher bastante sofredora, mas uma grande guerreira que convive como os índios desde que se casou com um índio Pataxó Hãhãhãe, mas ela não é índia. O seu nome é Maria Izabel que se se casou com o índio Jacinto Rodrigues que era Liderança do Posto Indígena Caramuru Paraguaçu, recém casada veio mora na aldeia do Panelão, junto como a família de Samado, Justina.Tempo depois Samado e Saracura, Nailton,começaram a lutar pela sua terra que se encontrava nas mão do fazendeiro Jener que ocupava a Aldeia Caramuru.
Depois de muitas lutas retomou a fazenda São Lucas, conhecida hoje como aldeia Caramuru Paraguaçu chegando em 1982 como 300 famílias.
Apesar da resistência houve muito conflito entre índio e fazendeiros, entre os grileiros destacam Pedro Leite, Jener, Mundinho Alves, que se reagiu contra os índios tentando exterminar os índios, mas graça a Tupã resiste mos a retomada com vidas.
Mas em 1936 aconteceu uma grande tragédia na aldeia que ficou marcado no povo Pataxó Hãhãhãe, ocorrendo uma grande guerra entre índio e fazendeiros.
Neste conflito foram assinados dois índios Karapicho, Jacinto, o índio jacinto quando morreu deixou com a sua esposa 6 filhos pequenos. A viúva Maria Izabel começou a batalhar para criar os seus filhos passando uma difícil situação. A então Funai não deu nem uma assistência as crianças, depois de 12 anos a Funai depois em fazer uma pensão das 3 crianças de menores até quando se tornasse de maior de idade.
Eu Yonana sempre me sinto triste com esta causa, perdir o meu pai na luta desta terra quando era criança, nós nunca nos conformamos com a perda do meu pai, sentimos bastante a sua falta, nos sentimos triste que nunca sentimos o carinho de pai o que sentimos é uma grande tristeza. A única coisa que ele nos deixou foi a sua historia por ser um guerreiro e lutador pelo o seu povo deixado pelo o seu povo.
A sua morte não teve nem uma justiça assim como as 16 Lideranças que os fazendeiros tiram a suas vidas.
A minha mãe não tem alegria desde que seu esposo faleceu. De tanto trabalhar o seu corpo se encontra bastante casado de tanto tomar sol quente, a usa saúde é muito precária.Assim que ele faleceu não teve nem uma ajuda, só tinha auxílio de alguns índio que davam um pouco de alimentação para o seus filhos.mas com essa triste vida que nós passávamos pensávamos de contar como ajuda da Funai mas foi engano não se importaram com que tinha acontecido.
Sofremos bastante desde que meu pai morreu, mas graça a Tupã estamos todos criados, mas sem pai; com ajuda da mãe terra nos tornamos um povo forte.

Yonana Pataxó