Milícia de fazendeiros ataca os Guarani-Kaiowa em Caarapo

Milícia de fazendeiros cerca e ataca os #GuaraniKaiowá com munição letal, matando um índio e ferindo gravemente outros seis em #Caarapó (MS). #MassacredeCaarapo Relato do Conselho Indigenista Missionário Cimi:Conforme informações de lideranças indígenas e da Funai, o Kaiowá e agente de saúde indígena Clodiodi Aquileu Rodrigues de Souza, 23 anos, foi assassinado com ao menos dois tiros, morrendo ainda no local. Até a tarde desta terça, seis indígenas foram encaminhados ao Hospital São Matheus, na mesma cidade, alvejados por disparos de arma de fogo, entre eles uma criança de 12 anos, atingida com um tiro no abdômen.De acordo com servidores da Funai, o número de feridos deve ser ainda maior porque os indígenas se dispersaram pelo território, em fuga, com a chegada de caminhonetes, motocicletas, cavalos e trator usados por pistoleiros, capangas e homens que chegaram atirando contra o acampamento em que os Guarani e Kaiowá estavam na Fazenda Yvu, incidente sobre a terra indígena, atualmente em processo de demarcação pelo Minitério da Justiça.Na filmagem feita pelos próprios Guarani e Kaiowá é possível ver uma centena de homens armados, queimando motos e demais posses dos indígenas. A maioria dos indivíduos está vestida com um uniforme preto. É possível ouvir gritos de: “Bugres! Bugres!”, forma pejorativa usada para se referir aos indígenas na região sul do país. Caminhonetes circulam como moscas ao redor dos homens de preto e das enormes fogueiras usadas para incendiar tudo o que antes era o pouco que estes Guarani e Kaiowá possuíam, além da terra tradicional pela qual mais um massacre contra o povo se registra.No último domingo, 12, um grupo de 100 famílias reocupou o território chamado de tekoha Toropaso, onde incide a Fazenda Yvu. "Quando chegamos lá, não tinha ninguém na fazenda, só um funcionário que era indígena. Explicamos nossa luta e ele se propôs a ficar com nós", relata S.T. No dia seguinte, os indígenas receberam a Polícia Federal, acompanhada da Força Nacional, Polícia Militar e Polícia Civil, além de duas caminhonetes em que estavam, segundo a liderança, alguns fazendeiros da região. Nesta terça, mais de duzentos carros cercaram os índios. "Fizeram uma divisão, dois grupos: um veio de um lado, pela divisa da aldeia, fizeram um cerco na gente. Do outro lado, veio pá cavadeira [tipo de trator] e arrebentou a cerca, e começaram a entrar pelo campo. Vieram atirando, atirando, tiroteio feio mesmo, arma pesada".Tudo indica que a operação massacre desencadeada contra a comunidade está longe de um fim. "Estamos cercados aqui. Tá tudo rodeado, os fazendeiros estão em volta. Não podemos nem entrar nem sair", diz S.T. Ainda, os indígenas afirmam saber quem são produtores rurais responsáveis pelos disparos.Leia mais: http://www.cimi.org.br/site/pt-br/?system=news&conteudo_id=8774&action=readVídeo via Campanha Guarani

Posted by Direitos Indígenas on Tuesday, June 14, 2016

MUITA DOR E REVOLTA! O ESTADO BRASILEIRO É CO-RESPONSÁVEL POR MAIS ESTE CRIME CONTRA O POVO GUARANI KAIOWÁ
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Por Casé Angatu Xukuru Tupinambá
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E as primeiras vitimas indígenas do atual quadro político golpista já surgiram. Porém, a culpa também é dos governos anteriores que, da mesma forma que os atuais donos do poder, não demarcaram os Territórios Indígenas em conflito.
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Segundo os relatos do texto anexo ao vídeo e que segue na sequência, entre os dias 13 - 14 de junho 2016 uma milicia ruralista atacou Guarani Kaiowá, matando um índio e ferindo gravemente outros seis em Caarapó (Mato Grosso do Sul). De acordo com as informações de lideranças indígenas e da Funai, foi morto o Kaiowá e agente de saúde indígena Clodiodi Aquileu Rodrigues de Souza, 23 anos, assassinado com ao menos dois tiros. Entre os feridos uma criança de 12 anos, atingida com um tiro no abdômen.
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O crime ocorreu no acampamento dos Guarani e Kaiowá na Fazenda Yvu, incidente sobre a terra indígena denominada como Tekoha Toropaso, atualmente em processo de demarcação pelo Ministério da Justiça. Ou seja, mais um Território não demarcado pelo governo anterior e pelo atual governo golpista que são co-responsáveis pela violência e mais este crime.
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À quem devemos recorrer?
Ao estado e à (in)justiça que não demarcam os Territórios Indígenas? Ambos (estado e justiça) escritos aqui com letras minusculas porque assim tem sido a atuação de ambos em relação aos Povos Indígenas.
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Por isto é necessária:
A DEMARCAÇÃO IMEDIATA DE TODOS OS TERRITÓRIOS INDÍGENAS BRASILEIROS E GARANTIAS AOS JÁ DEMARCADOS!
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DEMARQUEM IMEDIATAMENTE O TERRITÓRIO DO POVO GUARANI KAIOWÁ!
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OU SERÁ PRECISO MAIS MORTES E ATENTADOS ACONTECEREM?
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Só que, infelizmente, a situação tende a piorar porque os representantes da agropecuária e conservadores ganham espaços junto ao atual governo golpista. Mas também não esquecemos da inoperância proposital dos governos passados. Leia o artigo denunciando a atual situação: “Ruralista Incita o Acirramento da Violência Contra o Povo Tupinambá de Olivença (Ilhéus/Bahia) e Revela Plano para Impedir as Demarcações dos Territórios Indígenas na Região e em Todo País”
( http://www.indiosonline.net/ruralista-incita-o-acirramento-da-violencia-contra-o-povo-tupinamba-de-olivenca-ilheusbahia-ameaca-a-demarcacao-do-terrirorio-indigena-na-regiao-e-em-todo-pais-o-fundamentalismo-ruralista-e-um-in/ )
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DE OLIVENÇA TERRITÓRIO INDÍGENA TUPINAMBÁ (ILHÉUS/BAHIA)
LATEJA NOSSA DOR E REVOLTA POR MAIS ESTE CRIME CONTRA OS PARENTES GUARANI KAIOWÁ!
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) —-> —-> —->
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https://www.facebook.com/FreeTenharim/?pnref=story

 

Milícia de fazendeiros cerca e ataca os ?#?GuaraniKaiowá? com munição letal, matando um índio e ferindo gravemente outros seis em ?#?Caarapó? (MS). ?#?MassacredeCaarapo?

Relato do Conselho Indigenista Missionário Cimi:

Conforme informações de lideranças indígenas e da Funai, o Kaiowá e agente de saúde indígena Clodiodi Aquileu Rodrigues de Souza, 23 anos, foi assassinado com ao menos dois tiros, morrendo ainda no local. Até a tarde desta terça, seis indígenas foram encaminhados ao Hospital São Matheus, na mesma cidade, alvejados por disparos de arma de fogo, entre eles uma criança de 12 anos, atingida com um tiro no abdômen.

De acordo com servidores da Funai, o número de feridos deve ser ainda maior porque os indígenas se dispersaram pelo território, em fuga, com a chegada de caminhonetes, motocicletas, cavalos e trator usados por pistoleiros, capangas e homens que chegaram atirando contra o acampamento em que os Guarani e Kaiowá estavam na Fazenda Yvu, incidente sobre a terra indígena, atualmente em processo de demarcação pelo Minitério da Justiça.

Na filmagem feita pelos próprios Guarani e Kaiowá é possível ver uma centena de homens armados, queimando motos e demais posses dos indígenas. A maioria dos indivíduos está vestida com um uniforme preto. É possível ouvir gritos de: “Bugres! Bugres!”, forma pejorativa usada para se referir aos indígenas na região sul do país. Caminhonetes circulam como moscas ao redor dos homens de preto e das enormes fogueiras usadas para incendiar tudo o que antes era o pouco que estes Guarani e Kaiowá possuíam, além da terra tradicional pela qual mais um massacre contra o povo se registra.

No último domingo, 12, um grupo de 100 famílias reocupou o território chamado de tekoha Toropaso, onde incide a Fazenda Yvu. “Quando chegamos lá, não tinha ninguém na fazenda, só um funcionário que era indígena. Explicamos nossa luta e ele se propôs a ficar com nós”, relata S.T. No dia seguinte, os indígenas receberam a Polícia Federal, acompanhada da Força Nacional, Polícia Militar e Polícia Civil, além de duas caminhonetes em que estavam, segundo a liderança, alguns fazendeiros da região.

Nesta terça, mais de duzentos carros cercaram os índios. “Fizeram uma divisão, dois grupos: um veio de um lado, pela divisa da aldeia, fizeram um cerco na gente. Do outro lado, veio pá cavadeira [tipo de trator] e arrebentou a cerca, e começaram a entrar pelo campo. Vieram atirando, atirando, tiroteio feio mesmo, arma pesada”.

Tudo indica que a operação massacre desencadeada contra a comunidade está longe de um fim. “Estamos cercados aqui. Tá tudo rodeado, os fazendeiros estão em volta. Não podemos nem entrar nem sair”, diz S.T. Ainda, os indígenas afirmam saber quem são produtores rurais responsáveis pelos disparos.

Leia mais: http://www.cimi.org.br/site/pt-br/…

Vídeo via Campanha Guarani

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