Os índios abandonam as aldeias, por muitos fatores, no princípio foi a extinção dos aldeamentos, as secas, conflitos internos, perseguição política, falta de trabalho, conhecendo as vantagens da cultura dominante. Temos notícia do abandono das aldeia logo após a extinção dos aldeamentos em 1873 , na seca de 1877 deixando o lugar indo para no litoral, em busca de alimentos e trabalho. Na década de 1940 saem da Aldeia de Porto Real do Colégio, para São Paulo a Família Santo, por desentender com o Pajé Francisco Queiroz Suíra, saíram com todos os seus parentes, filhos e netos. Por questões de trabalho sai da aldeia também para São Paulo os índios Manoel Vermelho, Zé Bodinho, Lourival, Pedro Mourão entre 1940 a 1960, lá construindo Família. O índio Jurandir Ferreira dos Santos, sai de Colégio para trabalhar no Estado do Amazonas, lá casou e teve filhos e netos chegando ser tenente da Polícia Militar. Entre 1970 a 1990 várias famílias de índios Kariri-Xocó vão para as cidades grandes para arrumar trabalho, muitos não conseguiram retornarem, uns por não querer voltar sem dinheiro, outros por não mais acostumar. Para o Rio de Janeiro foi embora os índios Paizinho, Antônio Umã, Ginaldo, Cícero e Maria irmã de Manoel Chupinha. Em São Paulo ainda tem índios de Kariri-Xocó que foram a parti de 1990 Cocão, Sivaldo, Elsa, Manina, Nelson, e muitos outros que moram lá. Em Aracaju capital de Sergipe mora os índios Damião, Ferrinho, Zé de Antonieta, Zé irmão de Pedinho, Antônio de Cícero, Josildo, Antônio Ferreira, Edson, Maria José e outros mais. Em Maceió mora as índios Irene, Ilda, Elenita, Édina, Zezinho Ferreira, Necildes, Jouse, Cláudio etc. Na cidade de Salvador e Lauro de Freitas moram Cícero Pontes, Andereliano, José Neto Luiz, Ebinho, e outros que não foram citados aqui. Cada nome desse significa uma família de homem ou mulher que possuem filhos, moram nestas cidades, trabalham lá, estudam e estão espalhados em todo canto do país. Nhenety Kariri-Xocó.