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Até o dia 5 de outubro, crianças e adolescentes, de 9 a 18 anos, poderão inscrever trabalhos no concurso de Pesquisa LACVOX para Adolescentes Comunicadores da América Latina e do Caribe. A iniciativa é do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), da Sony, da rede social Sonico e da Fundação Albatros.

O concurso de pesquisa está sendo realizado no contexto das celebrações dos 20 anos da Convenção sobre os Direitos da Criança, que acontece em 20 de novembro, e faz parte da estratégia de fortalecimento da Rede Regional de Adolescentes Comunicadores LACVOX, movimento coordenado pelo UNICEF que reúne as diversas redes de comunicadores estabelecidas nos países da região.

Ao acessar o site http://www.concursolacvox.org, os jovens interessados podem tirar dúvidas, ler o regulamento e inscrever seus trabalhos. No endereço eletrônico, há também um espaço reservado para incentivar a participação de escolas da América Latina e Caribe que estejam interessadas em trabalhar com seus alunos a temática da conservação do meio ambiente praticada pelas comunidades indígenas.

Os trabalhos devem se encaixar nas categorias de Rádio, Imprensa Escrita, Televisão, Fotografia e Cartaz e estar relacionados ao tema “Formas tradicionais de conservação do meio ambiente praticadas por povos indígenas: o que podemos aprender?”. Os trabalhos podem ser apresentados em inglês, português e espanhol.

Os melhores trabalhos de cada categoria serão premiados. Mais informações e eventuais dúvidas sobre o concurso podem ser enviadas para lacvox@unicef.org.

A ADITAL conversou com Ana M. Ortiz sobre a iniciativa. Confira.

ADITAL – É a primeira vez que se organiza um concurso como este?

Ana M. Ortiz – Em nível regional é a primeira vez que a UNICEF organiza este tipo de concurso, e temos recebido muito boa aceitação da parte de adolescentes e jovens interessados em participar. Esperamos que isso se traduza em conhecimento do tema e em muitos concursantes.

ADITAL – Por que é importante incentivar as crianças a refletir sobre o tema ambiental e os povos indígenas?

Ana M. Ortiz – O objetivo desse concurso é motivar os milhões de adolescentes comunicadores da região a interessar-se pela conservação do meio ambiente ao mesmo tempo em que aprendem sobre os povos indígenas da América Latina e Caribe, conhecem e valorizam suas tradições de conservação, seu trabalho sustentável da terra e a importância que tem a preservação da natureza em sua cultura e costumes. A diversidade deve ser aprendida como uma oportunidade.

ADITAL – Qual é o interesse das instituições que apóiam a iniciativa?

Ana M. Ortiz – Há uma vontade de apoiar o trabalho que a UNICEF realiza em favor da infância latinoamericana e do Caribe. Um dos aliados é o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) cujo mandato é promover a conservação do meio ambiente e o concurso LACVOX lhes oferece uma oportunidade de aproximar-se da juventude para fomentar o conhecimento ambiental. De sua parte, a ONG Fundação Albatros trabalha o intercâmbio de informação sobre o tema desde alguns anos e são aliados da PNUMA e da UNICEF para o desenvolvimento de capacidades sobre o tema. Igualmente contamos com o apoio de duas empresas importantes de sociedade civil, Sony Inter-American e da rede social Sonico, cujo enfoque sobre a responsabilidade social empresarial concorda com os objetivos deste concurso.

ADITAL – O que é a Rede Regional de Jovens Comunicadores LACVOX?

Ana M. Ortiz – A participação é um direito e sob essa premissa, LACVOX aglutina as redes de adolescentes comunicadores da América Latina e Caribe. A UNICEF realizou uma oficina no ano passado no Centro América onde participaram vários escritórios de países da UNICEF com suas redes. Os participantes nomearam a Rede como LACVOX, e juntos trabalharam na finalização de referências e objetivos da Rede. O concurso é parte de um plano de trabalho que se esboçou desde então. Contudo, devido ao entusiasmo demonstrado por outros grupos de adolescentes não vinculados à UNICEF diretamente, optamos por abrir el compás (o compasso?) para qualquer grupo/rede de comunicadores adolescentes que trabalhe em favor do desenvolvimento pleno e positivo da adolescência.