A idéia que muitos tem sobre jogos é a de competição, onde sempre um ganha e outro perde. Esse conceito é totalmente quebrado por nós, pois no lugar de competição, individualismo e da idéia do vencer ou vencer, temos a amizade, a colaboração, uma construção de saberes grandiosa onde se percebe que tudo vale a pena e que devemos aproveitar cada minuto.

Conversando com parentes de outras etnias percebemos o entusiasmo deles com esse momento.
Araruana Pataxó nos disse que já havia participado de outros eventos como esse e sempre volta pra casa com novas histórias para contar para seu povo. Falou também que através do dialogo com outros parentes passa a conhecer mais sobre a realidade em que eles vivem, e para ela essa experiência adquirida é muito importante. Sem que percebamos é formado entre nós um laço que depois de constituído é difícil de ser rompido.
Nos jogos indígenas não temos vencedores e perdedores, todos nós ganhamos muito com essa união entre as culturas.
Para somar ainda mais, acrescentamos nesse grande “AUÊ”, a beleza das manifestações populares como o Maracatu, a Ciranda, Capoeira entre outras que tivemos a oportunidade de assistir e participar e que são responsáveis pela beleza e diversidade desses jogos.

Equipe:
Luana Bárbara Pankararu
Alex Pankararu
Irembé Potiguara
Jaborandy Tupinambá
Anapuaka Pataxó Hãhãhãe