Nita Tuxá diz: Uma psicologia para todos os povos é possível!

 

A estudante de Psicologia Edilaise, mais conhecida como Nita da comunidade Tuxá de Rodelas/Ba conseguiu chegar ao fim de uma longa jornada de estudo e luta ao concluir com êxito o curso de Graduação em Psicologia na cidade de Goverdador Valadares, no estado de Minas Gerais.

A estudante diz que tem a pretensão de atuar, colocando em prática a sua “Psi” para os povos indígenas da Bahia e do Brasil.Nita Tuxá tem um histórico de militância e de amor a causa indígena que provocou e provoca significativas mudanças nos espaços ao qual ela tem a oportunidade de demonstrar  seus conhecimentos e saberes ligados às questões que atingem de forma negativa a cidadania, a saúde, a educação e a sobrevivência do nosso povo.

 

 
 

Luz de Tupã a todos os acadêmicos indígenas que honram os valores do seu povo em qualquer espaço.

 

 

 

Com o objetivo de oferecê-la as mais variadas oportunidades de atuação no meio indígena a estudante está disposta a participar e fazer parte das mais variadas discussões. 

 

Nita Tuxá no Projeto Rondon dedicação e amor a causa indígena sempre!!!

 

 
 

Durante sua formação acadêmica, Nita Tuxá atuou com muito sucesso no Projeto Rondon especificamente na operação Catirina e também no NPC-Núcleo de Prevenção a Criminalidade.

 

 

” Mude suas opiniões, sustente seus princípios; troque suas folhas, mas mantenha intactas suas raízes” ( Victor Hugo)

Em sua monografia Nita Tuxá realizou a defesa da seguinte temática: “Indígenas em contexto acadêmico: qual a dinâmica desse novo enlace?”.Na mesma, ela  postulou a história da escolarização para os povos indígenas,  a inserção nas universidades e nas grandes capitais, trouxe o  seu relato de experiência enquanto uma indígena que vivenciou o contexto universitário;  e por fim,  convidou  a psicologia a se inserir no dinamismo que se processa nas comunidades indígenas e na subjetividade de cada sujeito indígena, precisamente, os universitários.

 

Essas e outras conquistas demonstram que toda e qualquer política de acesso as universidades,  direcionada aos povos indígenas serão abraçadas e acompanhadas pelos parentes indígenas de forma segura, confiante e libertadora. Mesmo com tantas injustiças acarretadas aos povos indígenas, a mais de 500 anos, o que se tem visto é uma crescente superação protagonizada pelos estudantes indígenas universitários, que instigados pelos múltiplos desejos de justiça e conquista, dos espaços antes negados aos mesmos, muitos estão se empenhando em obter os melhores resultados em prol dos seus sonhos e da defesa da sua comunidade de origem e dos indígenas do Brasil.

O meu sábio avô dizia que, se o momento presente não fosse bom, não teria esse nome. Entre os índios que conheci, os presentes são usados assim que recebidos. Sabem por que? Porque presente não se usa no futuro: é vivido com empolgação quando está estruturado, enredado pela teia da história e da ancestralidade das pessoas ou dos povos. ( Daniel Munduruku)

 

 

 

 

 

 

Jandair-Tuxá.

  (75)8862-0417.

 

 jandairribeiro@hotmail.com