POEMA – VANGUARDA
Luis Osvaldo Santiago Moreira de Souza
Quem vai na frente
Não vê caminho
Cai no buraco
Pisa no espinho
Pés machucados
Olhar dolente
Mãos calejadas
Quem vai na frente
Quem vai na frente
Não vê estrada
Em plena mata
Abre picada
Levanta a terra
Joga a semente
Não colhe flores
Quem vai na frente
Quem vai na frente
Não tem asfalto
Não tem conforto
Só sobressalto
Planta e não colhe
Luta e não vence
Sofre e não cauta
Quem vai na frente
Mas abre estradas
Planta caminhos
Buracos tapa
Arranca espinhos
E deixa as flores
Que sempre faz
Feliz e alegre
Quem vem atrás
Esse poema é uma forma de tentar fazer com que os indígenas da Bahia e do Brasil, reflitam ao deixar de votar ou fazer campanha conta um parente indígena.A militância indígena e os sonhos de luta pela cidadania indígena estão de luto, pois muitos dos seus guerreios estão seguindo por caminhos já mais pensados para o indígena que se diz “guerreiro” que luta na defesa da causa e que diz ser a voz de paz e união do seu povo.
Jandair- Tuxá.
jandairribeiro@hotmail.com
(75)91988479.
(75) 88076332.