Hoje a Funai só presta assistência aos brancos

Durante milhes de anos, participamos com respeito desse grande ciclo da vida, sempre aprendendo, a cada dia, com a natureza. Ela foi e é para o nosso povo a grande mãe, de a tiramos o sustento dos nossos filhos, com ela aprendemos a utilizar as plantas parara curar a doença do nosso povo.
Há quinhentos anos chegaram os invasores vindo de longe, ou perto da nossa região; de lá ate hoje, tudo mudou no lugar em que vivemos, muito dos nossos povos foram dizimados por doença ou guerras. Se no inicio éramos uns numeram grande, hoje no mínimo somos 7 mil família.De nos levaram a madeira, ouro e a própria terra.Nossa grande mãe chora de tristeza, e choramos junto com ela.Quando vamos ao rio e ele esta sujo,quando vamos na mata e não mais existe, quando queremos falar com os espíritos e eles não mis responde porque uma maquina passou na sua morada.
Temos certeza de que a civilização que nos foi imposta foi uma civilização que não deu certo para nosso povo, e agora temos certeza de que não deu certo para os homens brancos. Nós, índios, ainda resistimos, matemos a nossa cultura, mantemos respeito a grande mãe natureza, por isso, somos chamados de selvagem e preguiçosos.
A discriminação parece reverter – se muito mais de caráter emocional social, do que de segregação racial própria nome dito. A cobiça pelas terras ocupadas por grupos indígenas tem como enfoque o estigma de que, sendo o índio indolente e preguiçoso obstacularizaria o desenvolvimento.
Não compreendemos a sabedoria e vocês, não entendemos uma sabedoria que destrói a mata, polui os rios, mata os peixes. Não compreendemos a ânsia do homem branco em dominar seu irmão, a natureza e as forças do universo. Todo esse poder, todas as armas; por outro lado, não têm feito de vocês um povo feliz.

Muitas doenças, muitas dores que seus sábios não podem curar, sabem o remédio. Muitas pragas nas plantações de vocês nossa sabedoria poderá resolve.
Quando os brancos os brancos entram em mossa terra, como o bicho da noite, vem entrando para roubar o bem precioso, para roubar o que estar na cabeça dos troncos velhos mais sábios da tribo em nome da paz, em nome da humanidade e em nome da ciência, e depois pegam nossa sabedoria e colocam para vender para o primeiro que der o melhor preço.
Aqui nós índios pedimos um apelo, para a nação não-indígena, que nos ajude a nossa nação indígena a resgatar o que perdemos, um deles é nosso direito, e que chega de sermos tratados como objetos de pesquisa sem valo, chega de tantos brancos sem nossa terra, chega de tantas destruições das matas que os brancos destrói, os rios, os animais.
Aqui em nossa aldeia existem muitos exploradores, um deles são os grandes fazendeiros, que esta vandalizando a nossa cultura, nossa vida, tiram os nossos direitos, atingem nós com os preconceitos.
Quando nós recorremos à justiça, eles não dão os nossos direito, eles falam que nós não merecemos direitos por que sonos preguiçosos, e os governantes dão todos os direitos para os fazendeiros, sabemos que desde a descoberta do Brasil, o índio nunca teve o valor, isso nos traz bastante tristeza, o meu povo só verve revoltados todos com essa justiça que nos tratam como um animal, como se fosse neste mundo nós não existisse. Em algumas sociedades nós índios somos descriminados, por sermos um povo diferente, possuímos diferenciadas e costumes. Eles não têm consciência do nosso modo de vida, nós índios temos um dever de preservar a natureza, pois nós amamos muito a nossa mãe natureza, eles acabam nos chamando de preguiçosos.
Alem de tomarem as nossas terras, nosso e os direitos, traz os brancos que continuam lucrando da nossa terra. Nós aqui mais uma vez os grandes órgãos dos outros paises que nos ajude a resgatar a nossa cultura, é um dos apelos dos anciões idosos, ajude a nos resolver os problemas da nossa terra. A Funai (Fundação Nacional do Índio) não nos ajudam solucionarmos conflitos entre indo e fazendeiro, neste país que moramos, nós não temos valor. O nosso direito estão mortos, na nossa luta pela terra perdemos muitos parente índio, um deles foi o índio Galdino de Jesus dos Santos que morreu na capital do Brasil (Brasília) em defesa da nossa terra, e nós Pataxó hã –hã – hãe não vimos nem uma vitória em defesa da nossa terra.
Os brancos despeitam a nossa cultura, nos precisamos é de justiça, de lei para pro em nossa aldeia, precisamos de vários solidários que ajudem os Pataxó hã-hã hãe. Pois a política feita pelos brancos, faz o índio ficar contra o outro gerando o um conflito interno.
No ano de 1947, nós fomos expulso da nossa Aldeia Caramuru Paraguaçu, da Bahia, era conhecida na época fazenda são Lucas, essa expulsão foi fita pelos grandes fazendeiro e capitão, que acabaram matando muitos índios, retornamos para Aldeia Caramuru Paraguaçu no ano de 1982 neste período a Funai nos ajudou em algumas partes dando um pouco de sua assistência, pois nesta época a Funai tinha toda autonomia em comandar na aldeia, antes a Funai nos dava assistência, ela trabalhava em parceria com os índios.
Hoje a Funai só presta assistência aos brancos, àqueles que não são índios, ele a si importa com indos, temos este órgão como um enfeite, e não como prestação de serviço aos indos sabem que seu papel é presta assistência ao índio, mais ela não esta cumprindo o seu dever de cuidar dos índios.
Exigimos respeito aos nossos índios, a nossa cultura Pataxó hã-hã hãe, e as outras nações da Brasil. .

Atenciosamente, Yonana Pataxó hã –hã – hãe.