ALUNOS EM INDÍGENAS EM SALA DE AULA
ALUNOS EM INDÍGENAS EM SALA DE AULA

No colégio que fica localizado na aldeia de Água Vermelha, aonde surpreendi vendo a situação de aproximadamente umas 40 crianças que estudante no turno vespertino, a falta de estrutura adequada para uma boa educação, principalmente a falta do essencial que é o direito a merenda escolar.

segundo os profissionais da educação,que não quiseram expor o nome, ficam triste em ver as crianças com fome, sem ter merenda, alguns pais dão lanche para o seu filho levar para a escola, mas, tem outros que não. As crianças que vão sem merenda ficam espiando o outro comerem, desejando também fazer uma refeição. Perto dali a uma distancias de 200 metros existe uma mercearia, algumas crianças recebem dos pais dinheiro para comprar lanche, outros ficam procurando frutas em voltas das casas vizinhas do colégio, tipo graviola, manga entre outras, quando acha uma fruta divide entre 5 ou 6 colegas para disfarçar a fome.
CRIANÇAS INDO COMPRAR LANCHE NA MERCEARIA
CRIANÇAS INDO COMPRAR LANCHE NA MERCEARIA

Testemunha a professora indígenas, que diz:

– A vinte dias atrais no turno da manhã, eu vir 2 crianças chorando com fome dentro da sala de aula, com idade de 4 anos, sem poder fazer muito resolvi comprar um lanche na mercearia.  Aqui quando uma criança chega com biscoito e vai lanchar as outras ficam olhando ou pedindo, na maioria das senas as crianças dividem o alimento, só que as vezes já levam um lanche só conta dele e ainda ter que dividir. (Faz expressão de tristeza e impotências)

COZINHA SEM FUNCIONAR A MESES
COZINHA SEM FUNCIONAR A MESES

A professora, citou ainda quando cobra d0 diretor do colégio que fica em outra região da aldeia (Caramuru), ele responde que a falta de merenda é devida uma liderança da comunidade que denunciado no Ministério Publico Federal, o referido diretor teria respondendo um processo na justiça de desviar recurso da merenda escolar, e por isso o estado travou a liberação do recurso para aquisição da merenda.

Já São mais de 2 meses de martírio dos alunos, que fazem jejum enquanto o governo não se cansa de acumular recurso dos impostos arrecadado da sociedade. O acesso a uma merenda escolar de qualidade é um direito garantido por lei, e compete ao Estado, há união garantir que as crianças tenham um aprendizado sem nenhum entrave como o mencionado acima.

O BEBEDOUROS COM ÁGUA DO RIO
O BEBEDOUROS COM ÁGUA DO RIO

 Outro problema é a falta de água potável, segundo a professora, a água para o consumo vem direto do rio que passa próximo da escola anexa, e em período de chuva a água fica com uma característica horrível, mesmo assim as crianças acabam consumindo, o que pode trazer sérios prejuízo na saúde, exemplo verminose.

Os alunos têm sido liberados para ir para casa mais cedo, porém os transportes escolares acabam saindo no horário de sempre, fazendo com que os alunos fiquem mais de 1 hora esperando. E isso aumenta mais o sofrimento delas.

IMAGEM DO COLÉGIO ANEXO
IMAGEM DO COLÉGIO ANEXO EM ÁGUA VERMELHA

O colégio é considerado uma sala anexa, que fica localizado a 18 km, de distância da cidade de Pau Brasil, pertence ao povo Pataxó Hãhãhãe. Tem uma estrutura física bacana, entretanto é necessário para uma educação de qualidade fazer mudanças enérgicas, a final o básico tem faltado frequentemente. E os professores tem de fazer “da tripa coração”, para que os alunos não fiquem sem estudar. Há muito tempo que a educação indígena tem esse tipo de característica, professores mal remunerados, educação sem muita estrutura de ensino, e o mais prejudicado de tudo isso é o futuro de nossos alunos, que acabam sem um ensino básico de qualidade. E para quem é da área de pedagogia sabem que o ensino na infância se não ser de qualidade compromete e prejudica o aprendizado da criança de forma irreversível.

CRIANÇAS INDO EMBORA PARA CASA
CRIANÇAS INDO EMBORA PARA CASA

Pedimos em caráter de urgência que a justiça seja feita, afinal é sub humano o que estamos presenciando nas escolas indígenas de nosso estado, nós indígenas também merecemos direito há um estudo de qualidade, e não estamos pedindo favor e sim exigindo o nosso direito. Por tanto peço as autoridades que tomem as devidos providencia imediato, aqui quem vos escreve é um pai que visitou o colégio e está extremamente insatisfeito com a tamanha crueldade que o governo do estado está fazendo com nossos alunos indígenas. Talvez a pior falha é um governo que não monitora as escolas indígenas.