O futuro de crianças Guarani kaiowá e Terena encontra-se ameaçado, devido ao mínimo espaço de terra para se viver e os conflitos que os contorna. Com a população crescendo fica difícil descrever onde essa futura geração irá viver. As crianças já crescem sabendo que seu espaço para correr e brincar, encontra-se cada vez mais limitado.
Sufocados pela civilização que os cerca, definem metas para suas vidas, mesmo sendo apenas crianças. “quando eu crescer quero ser agrônoma”, exclama a pequena Amanda da etnia KAIOWÁ de 9 anos de idade, já sabendo que hoje a educação é uma das suas prioridades.
Muitos conflitos que rodeiam esses pequenos, como a falta de terra para se viver, a falta de água que é cada vez mais freqüente e às vezes a educação deixando desejar. Dificulta a vida de jovens e crianças. A cultura ao meio de tantos fatos ainda resiste, como o idioma Guarani falado ainda por muitos jovens e crianças. Ver crianças nas estradas das aldeias nas noites, é quase que normal, e muitas vezes essas crianças ingeriram algum tipo de droga, fato que deixa muitas mães preocupadas, “é triste ver um filho pequeno, querer ir para os bailes, e chega só cedo, as vezes bêbados”. Define uma mãe que preferiu não se identificar.

A violência se alastra com esses acontecimentos e cresce junto com as crianças. É preciso que algo seja feito de imediato e isso deve ter inicio com nós povos Guarani, Kaiowá e Terena que residem aqui, para que nós possamos ter um futuro saudável. A educação é uma base para todos, já que não temos opção para escolha, oportunidades para jovens devem ser implantadas, a geração futura vai ter mais oportunidade que essa?

indy.ramires@gmail.com