Estive em várias aldeias de meus Estado no decorrer de vários anos de minha carreira como acadêmico de história. Visitei vários povos, e conheço e mantenho contato com todos eles . Um fato que me chamou atenção é que o futebol um brincadeira une vários povos. É isso mesmo correr atrás de bola também é motivo de União para os Povos Indígenas. Nas Comunidades que visitei todas elas tinha o seu campo de futebol. No primeiro ano da minha graduação os alunos da licenciatura intercultural ainda não tinha sala, nem prédio próprio, então eles ficavam de sala em sala de bloco em bloco da Universidade Federal de Roraima, no ano seguinte o Núcleo Insikiran ganha um prédio próprio e no mesmo ano se transforma em Instituto Insikiran de Formação Superior Indígena. A cada ano entrava no curso de licenciatura Intercultural 60 novos alunos, todos eles eram professores nas comunidades. Pensando na formação desses professores que ainda não tinham o Ensino Superior, a Universidade Federal criou o Insikiran específico para eles, e foi ai que começou o futebol também na Universidade, Entre os professores jogadores tinha, Macuxi, Taurepang, Wapixana e Ingaricó. Mas a cada ano ia aumentando o números de professores e assim o número de Jogadores, a partir de então o Insikiran também criou o seu próprio campo. E a quarta-feira a partir das 16 horas já se sabiam onde era o ponto de encontro. No início desse ano o Insikiran lançou o curso de Bacharel em Gestão Territorial Indígena um curso muito bom, afinal significava a entrada de mais indígenas Na universidade, esse novo curso abriu 40 vagas e ai então agora temos os gestores jogadores, que também são muito ligados ao futebol, começaram a se misturar com o curso de Licenciatura e depois já faziam seus próprios torneios. Hoje já temos conosco o não-índio que também brinca conosco e mais povos, Ye’Kuana, Patamona, e outros de várias regiões do estado. Agora não só jogamos no campo como também na quadra da Universidade… assim o números de Indígenas jogadores vão se aumentando….