É triste uma pessoa esta chegando de viagem e ainda no meio de caminho recebe uma noticia de que ha um índio morto na estrada da região de Taquari dentro mato, noticia que para nós é muito chocante.

No dia 19 de maio de 2007 nós administrador da Funai de Ilhéus, Agnaldo e o chefe de posto indígena, Uilson, conhecido como Ninho, estávamos vindo para a aldeia na tarde de sábado ao chegar na cidade de Pau Brasil encontramos laguns aprentes indígenas desesperados e preocupados junto com colegas da Funai, Paulo que acaba de receber a noticia de um índio que estava morto, mas ainda nao a tinha certeza absoluta de quem seria o indio que foi assiando. Fomos a procura do delegado da policia civil e o tenente Juldinei da policia militar, que nos aguardava para ir ao local, em seguida seguimos junto com delegado Francesco, e Marilton Paulo e o motorista da Funai, tenente Juldinei e outros índios, chegando ao local do crime por volta da 19:00 só que nao podemos chegar de carro e sim só através de animal que foi possível localizar o corpo numa pequena ribanceira coberta de mato e reconhecemos o corpo do índio Aurino Pereira Silva. o indígena residia na serra do Ourinho divisa ao Braço da Duvida.

O indígena deixou a esposa e não tinha filho, veio para a cidade de Pau Brasil com é de costume de c toda a comunidade oa sabado irem fazer compra ao retornar para sua residência foi pego em uma emboscada que liga a cidade de Pau Brasil a Jacareci município de Camacan.

Seu corpo foi encontrado nas mediações na região de Taquari apresentando varias perfurações de balas de revolvel . O delgado civil não autorizou retirar o cadáver no momento disse ele:que só a policia federal podia fazer o levantamento do cadavel. Retornamos para a cidade de Pau Brasil onde o administrador fez vários contato com as autoridade para informar a veracidade dos fatos e articular a vinda dos peritos que só chegou no dia de domingo por volta das 12:30 fazendo o levantamento do cadavel e imediatamente embarcou o corpo para o instituto medico legal ( iml) na cidade de Itabuna. o sepultamento foi no dia 21 de maio as 6:00 horas da manhã no cemitério da aldeia.

Com a morte que aconteceu os índios que mora nesta mesma região não querem se identificar por motivo de segurança. O índio vinha para a cidade de Pau Brasil passou pela sede da fazenda Letícia do proprietário Durval Santana, o índio montado de moto mais adiante avistou um cavalo, chegando mais perto conhecendo que o animal era do índio Aurino uns 20 metro a frente desceu da moto voltando em direção do animal vendo marca de sangue na pata do cavalo e falou para os outros parentes que achava que alguém tinha matado Aurino, neste momento um pouco mais atraz, Durval Santana saiu de dentro do mato com dois capangas e caminhou em direção aos índios e disse as seguintes palavras: “o que vocês estão procurando meu velho”. Os índios responderam que tinha visto este cavalo e conheciam o dono dele e esta sozinho! O fazendeiro respondeu pode ser que ele esteja caido por ai nos matos bêbedo, enquanto isso outros índios estavam procurando vestígios do índio Aurino encontrando seu chapeu na beira da estrada pouco metros depois ecnontram o Índio Aurino morto, que do qual o índio chamou outros companheiro que estavam conversando com o fazendeiro, o índio tinha encontrado o corpo dizendo achei – achei! Esta aqui vem vê todos vinhereram em direçãoao corpo chegando deu uma olhada e com muito medo montou em uma moto rápido e seguiram para a cidade de Pau Brasil para da a noticias as autoridades.

Partir daí Durval Santana para nós não deixa duvida, passa a ser suspeito direto do crime uma vez que temos informações e terceiros de quem execultou por boca, e que estava mais ou menos aos 300 metro da sua fazenda sua sede( Fazenda Letícia).

Durval Santana tem aproximadamente oito mil equitare de terra na área indígena, é considerando um do maior chefe da pistolagem da região, suas fazenda é quartel de recrutamento de presidiário fugitivo dos grandes centros urbanos da cidade de Itabuna e outras regiões.

Alem disso comandou vários ataques contra os índios entre eles atiram com bombas nos indigena que reside na região do ourinho em 2002 onde saíram índios baleados, outro crime que ocorreu que o proprietario será suspeitos diretos pois hove o assinato de: Milton Mato da Silva em 18 de julho de 2002, Raimundo Sota em 02 de janeiro de 2002, e Alexesandro Pereira de Souza em 26 de dezembro de 2006, autor identificado apelidado de pôpô e outros, Aucides Francisco filho baleado na perna onde Guito liderou com o fazendeiro Marco Ruim da região de Itaju do Colonia fazendo refém de muitos índios em 27 de janeiro de 2007, todos esses crimes estão arquivados na delegacia da policia federal, policia civil da cidade de Pau Brasil e Itaju do Colônia, alguns na justiça federal, sem nenhuma providencia. O fazendeiro acaba de fazer um a declaração na semana do índio ao Jornal Folha de São Paulo, que antes de perder as suas terras para a união vai levar uns 2 índios ainda isso quer dizer ( vai matar muitos índios da comunidade indígena).

A cada crime que acontece a comunidade fica na expectativa de ver os assassinos e os mandantes preso na cadeia punido e condenado, mas cada vez mais , os índios perde esta esperança e prevalece a sensação da impunidade. A cada ato de violência que acontece na reserva indígena Caramuru, o chefe de posto junto com a administração tem feito relatórios minuciosos e detalhados por bem conhecer a região, mas não tivemos resultados. No ultimo relatório falando da morte de Alexsandro datado de 28 de dezembro de 2006 entregamos na administração de Ilhéus dia 29/12/06, sobro o protocolo nº 1174.Já mencionava neste que tinha mais gente na listra para morrer, isso são as noticias que rola naquela região dita pelos próprios pistoleiros de Durval Santana e família de Luiz Alves que são pessoas influentes e que paralisa qualquer inquérito de crime que envolva seus nomes perante a justiça, o crime organizado atua em três município que abrange o território Pataxó Hãhãhãe, e que a Funai já pediu intervenção de uma força tarefa urgente para combater o crime dessas regiões a onde a pistolagem coloca seus serviços a disposição regional de Ilhéus, já vem anunciando para as autoridades superior de segurança publica se não tomarmos medida urgente de combate prejuízos irreparável na vida do povo Pataxó Hãhãhãe, o administrador da Funai e o chefe de Posto esta sem autoridade para impedir qualquer reação da comunidade indígena que venha contra os fazendeiros que vem matando índios sem ter punição, deixando nós da Funai sem ter outra alternativa a não ser apoiar as decisões coletiva da comunidade no sentido de impedir que mais índio do seu povo sejam mortos daqui a 30 ou 60 dias, porque na listra que se anuncia 10 indios devem ser executado, só resta saber quem será o próximo, mas ainda acreditamos que justiça ainda é divina.

wylson funcionario da Funai o Senhor Adminstrador da Funai Agnaldo Francico Santos.