A realização da corrida do imbu, se inicia-se em dezembro, com o flechamento e a puxada do cipó; essa festa é um acontecimento, realizado no terreiro do poente, conhecido por terreiro de Bia. É nele que acontece todo o processo de preparação, tanto para as moças dos sextos, como para os forquedos que são nossos encantados.

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No sábado à noite, isso já na época das corridas, começam à grande festa, que é a dança das pombas(“Os Passos”); no domingo com toda preparação e entusiasmo, vem para o terreiro, trazendo os sextos, com variadas coisas, e o cansanção que será usado para a queimação dos mesmos.

Para prosseguir com o ritual, com uma tradição já antiga, fazem o cruzeiro, e prosseguem ao próximo terreiro, que é o terreiro do Aratikum.
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Lá fazem uma brevia visita, que também é uma tradição antiga, em seguida, vão para o muricizeiro, ao chegar no terreiro, dançam, que é para depois cada um deles pegam seus pares , para se queimar com o cansanção. Ao terminar a queimação, todos dançam o toré com grande alegria. Ao último domingo ninguém se queima, dançam normalmente e no final do dia todos, entram na concentração mais forte, que é a preparação para ir ao encontro do “nosso Pai”, que é o único entre todos forquedos, O MESTRE GUIA.

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O Mestre Guia sai somente uma vez por ano, normalmente no último dia da corrida do imbu; no momento da saída dele ninguém pode falar muito menos criança chorar, pois se tiver algum barulho ele não sai; segundo os mais velhos se ele sair o ano será bom para todos e se não o ano não será muito bom.