A polícia derrubando

A polícia derrubando nossos barracos e as mulheres todas chorando, com as crianças nos braços, naquela aflição, naquela agonia.

Então Antônio Celestino pegou uma criança e disse: pode atirar no meu peito. Nós todos chorando e os cangaceiros em cima da gente. Nós pedindo para nosso povo não reagir, porque eles tinham muitas armas de fogo que nós nem conhecíamos.

Antônio Celestino disse que só saía daqui se os cangaceiros se retirasse. Aí nós nos reunimos e resolvemos voltar.

Trouxeram um advogado que disse que nunca perdera contra um índio. Nós não temos nem o que vestir, mas temos a justiça de Deus!