Os índios kariri – Xoco sofrem bastante com a discriminação e preconceito que recebeu da população de porto real do colégio de pessoas inconseqüente que com atos imaturos machuca e fere a alma da nossa comunidade.
A população não sabe reconhecer os grandes beneficio que toda população indígena contribuí, ajudando a combater contra doenças e alguns males que vem prejudicando a população brasileira como a poluição do ar etc.
Nós preservamos nossas matas vivas para ajudar na transformação do gás carbônico em oxigênio e ajuda contra doenças com as nossas ervas medicinas.
Os índios principalmente do nordeste sofre com a discriminação e preconceito por a sua aparência. Mais a aparência não distingue raça, o que importa é o sangue, a cultura, a crença e os rituais que ainda mantemos.
Foi no nordeste que a frota de Pedro Álvares Cabral chegou primeiro, que para eles deram nome de descoberta mais para nós índios damos o nome de invasão.
E com essa invasão eles trouxeram vários males como doenças, estupros, escravidão, deserdação, catequização através da violência, etc. Mais nenhum índio julga todos os brancos por uma parte que nos fizeram sofrer.
É triste saber que locai que deveria combater a discriminação e preconceito são onde mais encontramos como escolas, ginásios de esporte, posto de saúde, prefeituras etc.
Na escola não queria aceita alunos índios, porque a secretaria alegava que os pais dos alunos brancos não aceitavam que seus filhos estudassem conosco.
No ginásio de esporte com os campeonatos que ocorrem anualmente, os responsáveis não querem aceita os nossos times, pois alegam que os outros times não querem jogar conosco mais descobrimos que a diretoria não que aceitar é nenhum jogador índio. .
No posto de saúde quando vamos nos consultar, funcionários não querem nos atender, pois alegam que quem é responsável por nós é o Dsei e a funasa.
Na prefeitura o prefeito e secretários não querem nos ajudar, pois falam que responsáveis por nós é a FUNAI mais quando é tempo de eleição eles lembram que somos os seus eleitores.
Eu queria que todos entendessem que ser diferenti não é motivo de preconceito e sim de trocar de experiências e respeito pela sua cultural e crença. Conheci um grupo de jovens e quando me identifiquei como índio uma delas me falou algo que me entristeceu no momento.Ela falou que odiava de coração todos os indios ergui a cabeça e respondi que aquele ódio iria se transforma em amor quando ela me conhecesse hoje ela sabe respeitar as minhas diferença e é uma grande amiga minha hoje ela entende que ser diferente não é tão ruim assim e sim gratificante pois não devemos julgar o livro pela capa porque nem todo mundo é igual.

Walison de souza matos