Imagine o sufoco dos índios que foram surpreendidos na madrugada de sexta feira (dia 16) do mês de dezembro de 2009. Algumas famílias indígenas que se encontravam dormindo, e foram despertadas por barulho de rajadas de tiros. Perplexos e sem saber o que estava acontecendo foram encurralados e sem o direito de defesa. Os fazendeiros comessaram a atacá-los.
4 indos foram levados para um quanto e debaixo de um secador de cacau, onde foram agredidos e torturas, nesse mesmo momento uma jovem gestante de oito meses recebeu uma panada de facão nas costa dado filho de Gilberto Alves Brito. Por sorte a jovem não sofreu aborto. Os pistoleiros liderados por Gilberto bateram nos homens, quebrando os dentes dos índios e batendo no copo com cabo de foice. Em quanto às crianças assistiam tudo, uma delas de 4 anos e outra de 10 anos sem entender direito o que estava acontecendo. Hoje as crianças e mulheres estão com fortes traumas. A menina de 4 anos quando a sua mãe que levar ela para algum lugar, ela pergunta: – Gilberto não vai ta lá né mamãe?
No dia 02 do corrente mês, os agentes da Policia Federal esteve na fazenda de Gilberto para cumprir eliminar favorável aos índios. Os pistoleiros fugiram para dentro da mata. As famílias indigenas que deixaram na fazenda todos os seus bens materiais foram na esperanças de encontra algum pertence e principalmente os seus documentos. A Mãe das crianças Arlete, encontrou pedaços do registro de suas filhas e chorou bastante, hoje eles estão sem nenhum documento.
Ao chegar na fazenda foram  encontramos muitas cinzas ao redor das casas, provavelmente foi o que sobrou do que eles tinham esperança em encontrar.  Tinha peças domestica que as famílias ainda estavam pagando as prestações. O cartão do Bolsa Família, também não foi encontrado, que eram aonde as famílias tinha uma ajudada para as despesas mensais.
Hoje para essas crianças indígenas, o Gilberto se tornou o Lobo Mau.
Esperamos que a justiça possa determinar a esse fazendeiro injusto e pervesso o pagamento dos prejuízos que as famílias indígenas tiveram.

Povo Pataxó Hãhãhãe, unido pela a liberdade.