É uma área de 54 hectares de terras, cedida pelo Fomento Agrícola a comunidade indígena de Porto Real do Colégio, em 4 de agosto de 1947. Esta terra referida como Colônia está a três quilômetros do Rio São Francisco, longe da Rua dos Ìndios. O local ficou para uso da agricultura, muitos índios abondonaram a Rua dos Índios, mudando-se para a Colônia, cerca de vinte e cinco famílias, onde lá foram morar. A aglomeração maior de pessoas ficou morando ao redor da casa do Pajé Francisquinho, e as outras famílas construíram suas habitações em suas próprias roças, em regime de mutirão com cantos de rojão. Os índios que moravam na Colônia, se sentiam mais a vontade na vida indígena, porque estavam mais próximos do Ouricuri. Lá na Colônia tinha escola com 72 alunos, casa de farinha do Sr. João Sampaio, um chafariz de água encanada,e muitos pés de fruteiras. Em 1950 a área foi da Colônia foi cortada pela Estrada de Ferro, causando a morte de um índio finado Cadête, atropelado pelo trêm anos depois. A Colônia também era utilizada para a agricultura pelos indígena que moravam na Rua dos Índios, cada família tinha três tarefas de terra. Na roça tem área de plantio, casa de taipa, pequeno sítio, criação de animais domésticos. No mês de abril na época do plantio e no mês de junho tempo da colheita da safra de feijão e milho, os índios fazem mutirões com cantos de rojão para lambicar a terra, no batimento do feijão. A Colônia foi abondonada pelos índios a parti de 1978, após retomada da Fazenda Modelo A Sementeira, mas ainda em 1980 moravam algumas famílas por amor ao lugar. Nhenety Kariri-Xocó.