Certamente, toda Nação Brasileira está entregue a interesses de grupos que permanecem com os mesmos interesses de cinco séculos passados – esbulharem as riquezas naturais da nossa Mãe Terra.

Percebemos isso quando o assunto a ser tratado é demarcação de terras indígenas, quilombolas, ou reforma agrária.

O Estado Brasileiro na sua composição: Senado, Câmara de Deputados, Governadores, Prefeitos e Vereadores está recheado de representantes alheios aos anseios do Povo.

Seus discursos são de puro chauvinismo e racismo. No último dia 12 de agosto, Brasília-DF, na Câmara de Deputados do Congresso Nacional, em audiência pública na Comissão de Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária, onde Prefeito de Ilhéus e Vereador, Prefeito de Una, região sul da Bahia, e representante de Fazendeiros discutiram o processo de regularização fundiária do território indígena Tupinambá de Olivença, o que não faltou foi preconceito e demonstração de total desconhecimento de cidadania plena.

Não demonstraram nenhuma preocupação com a preservação do meio ambiente, com a questão do desmatamento. Segundo eles a demarcação de terras indígenas na Região pode causar impacto sócio econômico, principalmente ao turismo.  O turismo esse sim, degradante e de exploração. Na verdade estão preocupados com o cash que engorda as continhas bancárias deles, e que se tornou vício.

Os argumentos utilizados são os mais torpes possíveis, nos faz sentir envergonhado de ser brasileiro. Acusam-nos, de estarmos nos vendendo para: “estrangeiros que possuem interesses escusos”. Não perceberam que o bem estar da humanidade em viver com dignidade é interesse de todos. Independente de qual região ou dimensão continental está vivendo, se trata de ter o direito a vida!

A FUNAI é um órgão governamental e está lotada no Ministério da Justiça para que se cumpra o artigo 231 e 232 da CF/1988. Eles desejam tirar da FUNAI sua principal função e entregar ao Congresso  a fim de impedir o processo de regularização dos territórios indígenas. Sabendo eles que estão em maioria latifundiária escravos das multinacionais que só visam o lucro acreditam poder através de emendas, ou “atos secretos” mudarem a Lei Maior adequando aos seus interesses próprios.

A FUNAI, hoje, possui um Presidente de conduta imparcial, mas acima de tudo humano e coerente com os ditames da Lei.

Pedimos apoio de todos nessa luta contra o coronelismo, a exploração, e a destruição do Planeta, fortalecendo a Justiça Brasileira para que possa exercer suas funções de acordo com o rigor da Lei Maior, e não para o bem de interesses dos pequenos grupos que já se renderam as $$$$.