A secretaria de Nacional de Economia Solidária-SENAES, em consonância com a missão do Ministério do Trabalho e Emprego, tem por propósito combater a desigualdade e a exclusão social mediante a operacionalização do Programa Economia Solidária em Desenvolvimento, muito importante para a sociedade, principalmente para as comunidades indígenas despertar essa nova pratica de produção e consumo que privilegia o trabalho coletivo, a auto-gestão, a justiça social, o cuidado com o meio ambiente e a responsabilidade com as gerações futuras.
A Economia Solidária corresponde ao conjunto de atividades econômicas de produção, distribuição e consumo organizado, sob a forma de auto-gestão, isto é, pela propriedade coletiva dos meios de produção, bens ou prestação de serviço e pela participação democrática (uma cabeça um voto) nas decisões de membros da organização ou empreendimento.
A secretaria nacional de economia solidária tem por objetivo viabilizar e coordenar atividades de apoio à economia solidária em todo território nacional. Foi criada em junho de 2003, fruto da proposição da sociedade civil e da decisão do presidente Lula,
Sendo parte da historia de mobilização e articulação do movimento da economia solidária existente no Brasil.
Esse projeto agora, estar envolvendo diretamente as comunidades indígenas, tornando-se uma alternativa para o desenvolvimento da sociedade, por uma sociedade mais justa, onde tenha igualdade, e respeito com o meio ambiente. É também uma alternativa de trabalho e renda, e inclusão social, promovendo o desenvolvimento justo e solidário.
De certa forma no Brasil, a economia solidária já existe há muito tempo. Ela sempre existiu entre as comunidades indígenas, em forma de troca de produção.
A partir da economia contemporânea, que funciona hoje como rede, que se articulam e organizam exemplo disso é: os Quilombolas, as comunidades indígenas, os desempregados autônomos, empresas auto gestionárias, associações, cooperativas, agencias de Fomento da Economia Solidária, fóruns municipais e regionais de desenvolvimento.
Os índios já fazem Economia Solidária, mais é importante que eles se organizem em redes de produções. Podemos afirmar que a economia solidária surgiu para lutar contra os problemas modernos, onde a competitividade, o individualismo, o desrespeito das tradições e do meio ambiente lideram.

Com esse Programa, Economia Solidária em Desenvolvimento, as comunidades indígenas, podem desenvolver projetos de auto sustentabilidade, que garanta o direito ao trabalho, por meio de produção existente hoje nas próprias comunidades indígenas, seja através de produtos naturais ou ecologicamente.
Contudo, as comunidades indígenas precisam pensar em projetos iguais a este, como inúmeras vezes foram citadas, que esse programa também vem a ser uma forma de auto sustentabilidade, e assim investindo em sua própria cultura, essas comunidades indígenas podem investir na criação do mel, em frutos como o caju, a manga, a goiaba e a pinha, que serão transformados em poupas de frutas, para depois serem comercializados, mais que esses frutos tenham em abundância, como aqui em Pankararu, por exemplo; graças a Deus, a manga, a goiaba e a pinha têm uma safra muito boa todos anos.Tudo isso são coisas que devem ser aproveitados.

Jailton Pankararu
e-mail:jailton@indiosonline.org.br