Durante os dias 24 e 25 de outubro de 2007 foi lançado o Livro Arco Digital na III Bienal Nacional e I Internacional de Alagoas, no centro de Convenções de Maceió.

No dia 25 às 19 horas, o secretário adjunto de Estado da Cultura, Álvaro Otacílio, recebeu um arco-e-flecha de Ayra Kariri-Xocó e um “Arco Digital” de Nhenety Kariri-Xocó. O Secretario manifestou sua felicidade pelo lançamento do livro feito por indígenas. No seu discurso disse: “Hoje vemos que os indígenas que tradicionalmente tem uma cultura oral, valem-se também da escrita e da tecnologia para fortalecer e projetar suas culturas”. Reconheceu que para lançar um livro em Alagoas, onde os números de analfabetismos são alarmantes, requer de muito esforço. Em conversa com a ONG THYDEWAS, disse que para ele foi motivo de muita honra que os indígenas alagoanos estiverem na Bienal lançando seu próprio livro e louvou o mérito do Ministério da Cultura e do Instituto oi Futuro pelo apoio e incentivo ao desenvolvimento dos indígenas do Nordeste. Na foto junto a eles, Maria Luiza Russo Duarte, diretora da Biblioteca Pública a quem a THYDEWAS aproveita para agradecer pelo acolhimento e a atenção para com a iniciativa.
Nesse ato, os indígenas fizeram uma doação de 100 exemplares do Arco Digital para compor os Kits que a SECULT para distribuir nas 98 bibliotecas publicas do estado.

“Durante esses dias a receptividade das pessoas para conversar com os indigenas e conhecer o projeto Arco Digital foi ótima, sempre é muito gratificante ver as crianças conversando com os indigenas…. e desta vez houve bastnte troca de e-mails!” disse Sebastián Gerlic, presidente da Thydewas.

Sobre a Divulgação:
Tivemos veiculação pela TV GAZETA com sonora de Nhenety.
Entrevista na Radio com Nhenety e Sebastián
E vários trabalhos na midia impressa e eletrônica.
Exemplos:

Quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Agente de Notícias
Editoria de Cultura

Índios contam em livro experiências com a cultura digital

Índios de diversas etnias lançam durante a III Bienal Nacional e Internacional do Livro de Alagoas, no Centro Cultural de Exposições de Maceió, de 19 a 28 de outubro, o livro “Arco Digital – Uma rede para aprender a pescar”. No dia 24 de outubro, das 14h às 21h, os indígenas Ayra e Nhenety Kariri-Xocó estarão dialogando com o público no estande da ONG Ideário. No dia 25 de outubro, das 10h às 12h e das 14h às 21h, os indígenas estarão no estande da Secretaria de Cultura do Estado de Alagoas.

A publicação realizada pela ONG Thydewas, em parceria com o Oi Futuro, instituto de responsabilidade social da Oi, aborda a cultura digital dos indígenas e suas experiências com as novas tecnologias no dia-a-dia dentro e fora das aldeias. O livro é resultado do projeto Arco Digital, uma das ações aprovadas pelo programa Novos Brasis do Oi Futuro. Os textos e as fotografias foram feitos pelos próprios índios, autores do trabalho.

Leia mais em: http://www.agentedenoticias.com.br/lernoticia.php?id=7730

Quarta-feira, 24 de outubro de 2007

O Jornal de Alagoas
Editoria de Cultura
Roteiro Cultural

* Índios de diversas etnias lançam, durante a Bienal Nacional do Livro de Alagoas, realizada no Centro de Convenções, o livro Arco Digital – Uma rede para aprender a pescar. Hoje, das 14h às 21h, os indígenas Ayra e Nhenety Kariri-Xocó dialogarão com o público no estande da ONG Ideário. Amanhã, das 10h às 12h e das 14h às 21h, os indígenas estarão no estande da Secretaria de Cultura do Estado de Alagoas.

Quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Gazeta de Alagoas
Editoria de Tecnologia
Caderno Digital

Índios alagoanos lançam livro na Bienal Um projeto iniciado pelos povos indígenas de Alagoas, em parceria com o Instituto Oi Futuro, Ministério da Cultura e com as ONGs Thydewas e Ideário, será lançado na Bienal do Livro de Alagoas, no Centro de Convenções de Maceió, nesta quarta-feira, 24.
Arco Digital é um livro fruto de processos com mais de 100 indígenas, de mais de 20 nações, que com várias outras pessoas constituíram uma comunidade colaborativa de aprendizagem. São textos e fotografias feitos pelos próprios índios, que são os verdadeiros autores dessa inovadora obra.
Leia mais em: http://gazetaweb.globo.com/gazeta/Frame.php?f=Index.php

JC On Line-
Secult promove solenidade de doações de livros na Bienal
(26/10/2007 23:17)

Depois de revolucionar o universo da comunicação, a Internet está transformando o cotidiano das comunidades indígenas brasileiras. E um relato bem particular sobre a descoberta da rede mundial de computadores pelos índios alagoanos da tribo Kariri-Xocó está sendo lançado na III Bienal Nacional do Livro de Alagoas. Trata-se do “Arco Digital – Uma rede para aprender a pescar”, escrito por Nhenety Kariri-Xocó. A publicação faz parte de um projeto nacional chamado Nova Brasis que conta com o apoio do Oi Futuro, Ministério da Cultura e Ministério das Comunicações.

Nesta quinta-feira, foi a vez da Secretaria de Estado da Cultura dar sua contribuição ao projeto. O lançamento da obra foi realizado no estande do órgão do Governo do Estado da Bienal e em solenidade conduzida pelo secretário-adjunto da pasta, Álvaro Otacílio Neto, Nhenety Kairi-Xocó fez uma doação de cem exemplares de seu livro para a Biblioteca Pública do Estado.

“As bibliotecas são os espaços públicos mais democráticos que existem. Nelas, as pessoas circulam em busca do saber e da ampliação de horizontes. Por isso, elas devem refletir toda a diversidade cultural do nosso povo. Dessa forma, “Arco Digital” é publicação oportuna e bem-vinda, pois revela o que pensam nossos índios contemporâneos”, disse Maria Luiza Russo, diretora da Biblioteca Pública Estadual, mencionando que os livros doados são os primeiros de autoria de um índio a fazer parte do acervo da instituição.

Na oportunidade, o secretário-adjunto, Álvaro Otacílio Neto, parabenizou o autor pelo seu trabalho. “Sua obra é significativa pelo ineditismo e pelo registro da atual realidade do povo indígena e pela visão particular sobre a presença da Internet na comunidade”, afirmou.

Segundo o autor, a inclusão digital da tribo Kariri-Xocó tornou o computador um instrumento de luta da comunidade pelos seus direitos. “Com ele, registramos nossa cultura, história e arte; estudamos e aprendemos, inclusive, a elaborar nossos próprios projetos. Ele nos facilita o diálogo e os intercâmbios”, conta Nhenety Kariri-Xocó. A Internet chegou para a tribo alagoana no ano de 2004, de lá para cá, vem atraindo o incessante interesse dos jovens, mas também das lideranças que passaram a acompanhar as ações e aplicações de recursos de instituições atreladas à vida da comunidade indígena, como a Funai, Funasa e o Ministério Público.

“O arco e flecha é um instrumento de defesa, de caça… Hoje em dia, um computador com acesso à Internet também pode ser utilizado pelos índios como instrumento de defesa e de caça. Nós índios, já estamos usando o computador como ferramenta de buscar soluções. O computador nos serve para escrever projetos ou cartas que nos auxiliam para encontrar melhorias na saúde, educação, sustentabilidade e tudo que se refere à nossa sobrevivência e desenvolvimento, servindo como arco e flecha”, comparou o Kariri-Xocó.

veja: http://www.primeiraedicao.com.br/?pag=entretenimento&cod=756

Folhauniversitária
Informativo produzido pela Assessoria de Comunicação da UFAL (ASCOM)

Site de Busca GOOGLE
Pesquisar na: Ufal Web
Kariris-Xocó lançam livro na Bienal
24/10/2007

“Arco Digital: Uma rede para apender a pescar” é destaque entre os lançamentos de hoje no estande da Secretaria Estadual de Cultura, na III Bienal Nacional do Livro de Alagoas. A obra é uma coletânea de textos do índio Nhenety, do grupo étnico Kariri Xocó, e de outros índios das comunidades Pataxó e Tiriri (Bahia), Pankararu (Pernambuco) e Potiguara (Paraíba).

“Arco Digital” trata do contato do índio com o computador, comparado, pela comunidade, com um “novo arco para caçar”, pois permite o acesso ao conhecimento necessário à elaboração de projetos e execução de trabalhos. O livro também trata do uso da Internet para fiscalização das atividades de instituições para assistência indígena, como Ministério Público Federal, Funai e Funasa, acesso a informações e, também, para registro de reivindicações e denúncias.

O autor Nhenety, coordenador do projeto que deu origem ao livro, explica que o acesso à informática e á internet permite a aplicação do conhecimento absorvido em iniciativas em prol das comunidades, como ações para saúde, educação e alimentação indígena. “O computador conectado assume em nosso tempo papel de instrumento de luta pelos nossos direitos. Com ele, registramos a nossa cultura, história e arte, estudamos e aprendemos, inclusive, a elaborar nossos próprios projetos. Ele nos facilita o diálogo e os intercâmbios”, explica o autor. Mais informações sobre o “Arco Digital” disponíveis no site www.indiosonline.org.br.

veja:
http://www.ufal.br/ufal/noticia.jsp?id=1106

http://gazetaweb.globo.com/Canais/Noticias/Noticias.php?n=140395