Esta matéria fala sobre os pankararus que moram em São Paulo, principalmente na “Real Parque” uma grande favela de alta pobreza que muitos pankararus habitam porque pensaram que era melhor lugar para morar.
Muitos chegaram lá na década de 80,90… E até hoje alguns estão lá.
Todos eles falam das dificuldades que passavam por lá, na grande favela de São Pulo e que sentiam muita saudade da terra em que nasceram. Muitas pes-soas importantes daqui, em péssimas condições, alguns levaram pequenas lem-branças da aldeia como, um pequeno praia feito de croá e garrafa de cerveja, que forma uma pequena imagem de uma antiga tradição de artesanato pankararu. Nas grandes cidades, os pankararus não conseguiam se locomover direito, com vários carros passando pela pista, sem olhar o sinal já sofreram até acidentes, mas volta-ram para Pernambuco.
Alguns ficaram pouco tempo em São Paulo mais ou menos 2 meses, não agüentaram viver por lá, porque nunca tinham andado na cidade grande e volta-ram,
Fizeram imgens de vários lugares da aldeia. A “feira livre do Brejo dos Padres e mostraram filmagens antigas de praiás em 1938.
Falavam de suas riquezas, curiosidades e dificuldades com o problema da encanação da água. Eram tantas as encanações que o volume das fontes baixavam, muitos que não tinham água fácil, tinham que percorrer quilômetros para chegar às nascentes de água com “jumentos “de carga”.
Alguns pankararus em São Paulo não tinham condições pra voltar para Pernambuco, Porque não tinham emprego, outros queriam ficar em São Paulo porque gostaram de lá, e também por causa dos parentes e amigos que não tinham visto há muito tempo. Muitos PANKARARUS reclamavam com a “FUNAI” por causa das codições de saúde para conseguir alguns pontos de saúde pra o lugar seja bom para todos.

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