A cultura do povo Pankararu é bastante rica historicamente, de Saberes e Tradição. Usam a sua língua quando cantam o tóre e os toantes.
Ao decorrer do tempo, a cultura Pankararu foi se envolvendo a outras culturas, trazidas pelos Jesuítas e os Negros. E a ter outra concepção de mundo e de outras realidades, alguns dos seus costumes são praticados até hoje.
Como naquele tempo tinha muita água, eles começaram a transportar diversas e importantes árvores frutíferas, para serem cultivadas e futuramente comercializadas, dentre elas destaca-se a cana de açúcar, onde aprendemos a produzir a rapadura, o mel, e caldo de cana, que hoje, só existe em suas lembranças.
Para catequizá-los, ensinaram a ler na língua deles, facilitando assim o processo de catequização indígena, tentando assim, acabar a sua cultura.
A partir daí, além da cresça na “força encantada” passaram a acreditar na Doutrina Católica, passou a existir o Casamento, o Batismo, a Eucaristia, as Missas, Novenas e os penitentes, tudo isso implantados pelos Jesuítas e também com a influencia dos Negros.

Nas danças, nas músicas e, nas brincadeiras, deixaram raízes, como o samba de coco, o samba de roda e o reisado, versos e toadas.
Na Educação Escolar esses conhecimentos prévios que o aluno tem são ampliados aos mesmos, trabalhando os seus conhecimentos do nosso povo Pankararu, dos não-índios e socializando sua realidade hoje.Trabalham os conteúdos, mais envolvendo todas as outras disciplinas, vendo todas de forma importante.
Segundo o conselheiro, seu Agenor Julião, que diz: “Em relação à interculturalidade Pankararu”.
Em parte os índios não tinham tantas doenças como hoje, viviam tranqüilos, baseados na quantidade reduzida daqueles índios. Viviam entre si, e essas doenças o Pajé podia curar com rapidez e eficiência.
De bom, a natureza oferecia uma saída de que Pankararu, para o Barrial e Cachoeira de Itaparica. Para comer, caça peixe e mel, esse grande encontro era encerrado com o Tóre.
Era o maior prazer, em vivenciar com a natureza, com liberdade.
Com a evolução do Brasil, os Pankararu e outros índios do Nordeste, não têm mais como viver, como antes, dos Jesuítas chegarem aqui.
Mas nem por isso, não deixam sua cultura, pode ser quer deixe, mas não por amor, e sim por opressão.
Algumas das culturas brancas, tendo, por exemplo, a televisão, apresenta alguns programas nocivos que pode fazer com que o índio deixe sua própria cultura pra observar à do não-índio. Já “os Jornais e a Ética informativa, deixam o índio informado sobre o que ocorre no mundo”.
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Jailton Miguel da Silva