Era prisão na certa, tanto para o criminoso, quanto para o flagelado que caçava para comer e alimentar sua família. Com a mudança na lei, as coisas ficaram mais leves, principalmente para aqueles que lucram com o tráfico de animais que estão quase extintos em nossas florestas. Para os agentes do IBAMA e membros de ONGS, que lutam contra esses crimes. Para eles, os crimes só não crescem mais por causa de campanhas de conscientização e ações de fiscalização baseadas em denúncias. As campanhas e repercussões das apreensões são fundamentais para o aspecto educativo. Admiti (Luiz Antônio Gonçalves de Lima), chefe da fiscalização do Ibama de São Paulo.
Com o abrandamento da legislação ambiental, em especial do código de fauna (lei 5.197, de 1967), cresceu o número dos criadouros de animais silvestres. Os animais, neles criados podem ser vendidos. (Ângela branco) chefe da divisão técnica de medicina veterinária e manejo da fauna silvestre da prefeitura de São Paulo, diz “não sou contra os criadouros, mas que não deveria ser estimulada a posse de animais silvestres, isso prejudica o esforço de anos de trabalho de conscientização”. A veterinária ressalta que ao abrandamento da lei deveria corresponder uma fiscalização mais intensa dos criadouros e dos comerciantes para evitar a legalização de animas capturados ilegalmente. Ela cita que “ há muitos casos de adulteração de anilhas, ( pulseiras de identificação colocadas nas pernas das aves).

marilene (mayrapank)
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