Era uma vez um Conselho de várias nações indígenas que se reuniu por ocasião especial.
Muitas nações indígenas estavam padecendo de fome, suas terras estavam sendo invadidas e os não índios da chamada “sociedade geral” estavam pisoteando eles, chamando-os de bichos.

Um dos anciões recordou que seu povo não usava armas de fogo, mas que por necessidade, a partir de um grande Conselho, os povos decidiram ir atrás. Ele lembra que foi muita dificuldade conseguir as armas e aprenderem a usá-las.
“Éramos 100 guerreiros, que tínhamos sido escolhidos, éramos os mais fortes, os mais inteligentes, os mais preocupados pela realidade, éramos um grupo de guerreiros sintonizados com o coração da nossa Mãe Terra, sabíamos que queríamos as armas, não para matar ninguém, agente tinha clareza de nossos objetivos… Agente não sabia como se colocava a pólvora, quanta pólvora colocar, como empunhar a arma, como calcular…”.
Explicou que não foi fácil, mas que uma vez conquistado o uso das armas do fogo, seu povo tinha muitas vezes defendido sua terra, seu irmão e também tinham utilizado as armas para caçar alguns animais.

Outro ancião de outra nação falou depois, recordou como era a vida de seu povo antes de chegarem as canetas e a alfabetização.
“Eles não queriam nos dar, mas agente conseguiu uns lápis, uns livros e buscou uma pessoa de fora que nos desse umas aulas e assim passamos a saber e fazer muitas coisas que antes eram impossíveis. A caneta foi para nós a conquista de uma nova arma”.

Outro ancião de uma outra nação diz:
“Para sobreviver precisamos, muitas vezes, melhor interagir com o mundo. Percebo que agora, do jeito que o mundo está, precisaremos conseguir computadores e aprender a usá-los.”

Então, todos os membros do Conselho, os índios das várias nações concordaram, ascenderam seus cachimbos e se uniram na mesma intenção.

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