Brasil Terra Do Nunca, nega sua ancestralidade, sua origem, favorece os que exploram, os que sonegam e os que fomentam a marginalidade.

Lamentável a vida dos verdadeiros cidadãos deste território que, ainda hoje, sofrem com o genocídio, etnocídio e o descaso do Estado que se diz Democrático de Direito.

A luta pela retomada do território tradicional e originário dos Povos Indígenas pelo sistema que se diz democrático é visto como crime, e os ladrões de “colarinho branco”  que roubam o suor do trabalhador, dos que pagam impostos, e ainda levam o dinheiro do Povo em cuecas, e que ganham com a miséria da marginalização são ovacionados em palanques e possuem um aparato de defesa capaz de romper e negar normas estabelecidas para manter a ordem, a disciplina, e o direito a igualdade.

O processo de demarcação de um território pelos indígenas, direito originário é visto como formação de quadrilha, de aproveitadores, vândalos e invasores.

O sentimento de pertença pelos exploradores colonialistas, ainda hoje, permanece nas escolas responsáveis pela formação do povo brasileiro, que discriminam e implantam o preconceito contra os verdadeiros donos deste território chamado de Brasil.

O chamado “Quarto Poder” a tão conhecida mídia de elite, que são formadas nas academias brasileiras é capacho da mentalidade colonialista, influenciando, incitando a violência e alienando pessoas que não tiveram oportunidade de conhecer os interesses escusos formados nos bastidores do tão famigerado “Poder”, que usa a fé das pessoas, formando exército de narcotizados.

Lideranças são criminalizadas e levadas ao escárnio público, demonstrando que a inquisição nunca deixou de existir voltou com nova roupagem, o termo tão conhecido para a continuidade das atrocidades, o chamado “neo”, virou moda, então a “neoinquisição”.

A liderança do Povo Tupinambá de Olivença da Comunidade da Serra do Padeiro, o Senhor Rosivaldo Ferreira da Silva, que com sua forma de lutar, sua garra para que a justiça brasileira possa reparar um erro histórico, neste chamado momento de “reparação”, o Cacique Babau se tornou mais uma vítima, e se encontra na prisão.

Seu jeito guerreiro é confundido com a delinqüência, como se a luta indígena pudesse ser reconhecida e os que se dizem proprietários-fazendeiros se tornassem “bonzinhos” e resolvessem entregar o território ancestral reparando um erro que perdura até o momento sem luta, é preciso ter coragem para trilhar no caminho que nos leva atingir nossos objetivos.

O território para os Povos Indígenas, é imprescindível para manutenção da VIDA, da cultura e tradição de um povo, referência absoluta dos Povos Autóctones.

Nada disso seria necessário se os Direitos Indígenas fossem cumpridos e respeitados, e que o Estado com suas esferas de Poder fizessem valer suas leis e suas ações fossem transparentes, informando aos pequenos agricultores seus direitos, ao contrário disso vira as costas e deixa esse povo que se confunde entre o indígena e o negro serem usados pelos interesses dos grandes fazendeiros.

BRASIL ACORDA VAI, O BERÇO QUE DEITAS NÃO É ESPLÊNDIDO PARA SEUS VERDADEIROS FILHOS!