Venho por meio deste, expor algumas indagações em relação à atual situação deste espaço (índios on-line) tão conceituado. Pois peço a liberdade de usar deste meio de comunicação (site) democrático para tentar entender o ponto de vista da atual situação, no entanto eu tento me responder para a mim mesmo. Posso está equivocado, mais o que não podemos é cometer os mesmos erros de algumas lideranças envolvidos em corrupção, não estou acusando ninguém, mais desde quando corrupção é corrupção já tivemos pessoas processadas, presas e julgadas por essas atitudes e várias pessoas sabem disso, “independente do povo e nação”.

Em meio aos projetos sempre pensamos que eles existem para melhorar a qualidade de vida de uma comunidade ou povo, seja ela em suas diversas circunstancias social. Posso está enganado, mais acho que tenho a respostas para essas indagações.

Quando se há de fato uma grande parceria em prol de ajudar o próximo, a se desenvolver socialmente com os avanços tecnológicos, já mais haverá o espaço para o egoísmo a si mesmo. A briga de correlação de poder não leva a nada, pois o grande prejudicado é a sempre as pessoas (comunidades) que mais precisam do atendimento.

É vergonhoso saber que, tudo que já foi se conquistado seja manchado por corrupção, inverdades, ofensas imorais, autoritarismo e falta de ética até mesmo para com as nossas comunidades envolvidas diretamente neste projeto. Então se realmente pertencem há um único dono, que esse tal “dono” coloque o seu projeto de baixo do braço peça licença e saia de mansinho, mais se acharem que é de um grande processo histórico de conquista e inclusão digital, peço que deixem a comunidade usufruir desta conquista de inclusão sem ser manchada. Pois creio eu que, quando o projeto foi se pensado estavam pensando em um todo e não em um grupo isolado.

Vamos pensar em quem queremos beneficiar, será que realmente vamos beneficiar o nosso povo indígena e admiradores da luta dos indígenas do Brasil com a inclusão e democratização da inclusão digital, ou beneficiar um grupo com valores lícitos ou ilícitos. Penso que não devemos cometer os mesmos erros que alguns parentes que já cometeram ao se falar em corrupção, pois isso é fato e não é de hoje e nem de ontem, mais sim de todo um histórico que envolve lideranças e etc, no mundo.

Temos que analisar que os nossos parentes precisam realmente da nossa ajuda, e para isso precisamos está sempre apostos independente de receber ou não recursos, mais tenho claro que um ser, que viver em uma sociedade capitalista não consegue sobreviver sem renda, pois a globalização nos exige está no mercado de trabalho, mais isso não quer dizer que eu deva tirar sempre proveito de projetos sociais se beneficia a si próprio.

Enquanto educadores, coordenadores e etc…Temos que ser os coadjuvantes dos projetos e não os protagonistas das trocas de favores e beneficio próprio. Porque realmente queremos que sejam os protagonistas da transformação as nossas comunidades indígenas enquanto usuárias dos serviços prestados pelo projeto.

Vamos baixar nossas lanças de egoísmo e de ódio pelo próximo e sim dar nossas mãos de amizade, perseverança, humildade de dizer ao outro “obrigado por sua contribuição no projeto”, “Que seja bem sucedido os parentes que vão conduzir essa “canoa” (nova gestão), remando bravamente por um todo.”, “Conte comigo sempre”, “Em que posso ajudar”, “Esses são todos os equipamentos do projeto”, “As prestações de contas estão aqui, qualquer coisa pode me chamar que estarei à disposição”.

Essas são algumas palavras pequenas, simples e humilde, mais com grandes transformações. Porque não devemos esquecer que estamos lidando com o bem-estar social do nosso povo indígena e não com o bem-estar de si próprio.

Espero que os participem das publicações das matérias continuem contribuindo da democratização das informações, pois é de grande valia contribuir com as matérias, onde aprendemos muitos com as leituras de grandes temas interessantes de cultura, cidadania e lazer publicadas nesse respeitado site.

Ressalto que não é um desabafo, mais sim uma visão em relação à burocratização do entendimento em se tratar de um projeto feito para uma comunidade, um povo e uma nação.  Por tanto vamos refletir sobre isso.

Boa sorte para os que pensam na democratização da inclusão digital como um todo e  que esteja sempre presente com seu caráter e ética acima de tudo. Proporcionando aos parentes qualidade de vida e autonomia no processo democratico de inclusão.

Edcarlos (Carlinhos – Pankararú)                             –                           São Paulo-SP

edpankararu@hotmail.com